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Académico chinês radicado no Japão desaparecido após viagem à China

Um professor chinês que leciona numa universidade japonesa passou a estar incontactável após viajar para a China no verão passado, informou hoje a universidade, manifestando preocupação pela sua segurança.

Académico chinês radicado no Japão desaparecido após viagem à China
Notícias ao Minuto

09:53 - 19/03/24 por Lusa

Mundo China

O desaparecimento de Hu Shiyun, professor de literatura e linguística chinesa na Universidade de Kobe Gakuin, no oeste do Japão, ocorre num contexto de crescente desconfiança nos últimos anos por parte da China em relação aos seus cidadãos que vivem no estrangeiro.

Pequim prendeu vários académicos chineses residentes no Japão por suspeita de espionagem.

A Universidade de Kobe Gakuin foi informada em setembro passado pela família de Hu no Japão de que este se encontrava incontactável desde a sua viagem ao seu país natal em agosto, segundo Yoichi Takamura, o porta-voz da universidade citado pela agência France Presse.

A pedido da família, a universidade manteve-se inicialmente discreta, mas este mês pediu finalmente ao Consulado Geral da China em Osaka (oeste) informações sobre a sua situação.

"Estamos preocupados. Esperamos ter notícias dele", disse o Takamura.

"Se ele fosse japonês, poderíamos ter feito mais e contactado a polícia, mas como ele é de nacionalidade chinesa, tudo o que podemos fazer agora é esperar por notícias do consulado", acrescentou.

De acordo com o portal da universidade, Hu é autor de artigos académicos sobre os manuais escolares chineses no Japão e sobre as variações regionais da língua chinesa.

Em 2019, Yuan Keqin, um professor chinês da Universidade de Educação de Hokkaido (norte do Japão), desapareceu depois de viajar para a China para um funeral.

E, em 2013, Zhu Jianrong, professor na Universidade Toyo Gakuen, em Tóquio, foi detido pelas autoridades chinesas por recolha ilegal de informações, depois de também ele ter desaparecido durante uma viagem à China.

Leia Também: China avisa EUA que "não têm direito de intervir" com as Filipinas

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