'Think tank' dos EUA pede a governos democráticos firmeza no apoio a Kyiv

O grupo de reflexão ('think tank') Freedom House divulgou hoje um manifesto pedindo à comunidade internacional para permanecer firme no apoio à Ucrânia no seu esforço de resistência à invasão russa que se iniciou faz esta semana dois anos.

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© REUTERS/Valentyn Ogirenko

Lusa
22/02/2024 15:18 ‧ 22/02/2024 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

"Este aniversário é um dia para os governos democráticos renovarem o seu compromisso com uma vitória ucraniana, nos termos da Ucrânia, e com o florescimento da sua democracia após a guerra. O povo da Ucrânia não vacilou face à violência autoritária, e o mesmo não deve acontecer com os aliados estrangeiros da Ucrânia", pode ler-se no manifesto hoje divulgado pela Freedom House.

A organização com sede em Washington alega que "se o mundo livre não conseguir apoiar resolutamente a Ucrânia neste momento", a comunidade internacional será forçada "a confrontar um regime russo mais forte e mais cruel".

"A Freedom House apela aos decisores políticos para que continuem a fornecer à Ucrânia a tão necessária assistência militar, humanitária e orçamental. Instamos também os governos a confiscarem os ativos russos congelados -- especialmente nos Estados Unidos e na União Europeia -- e a redirecioná-los para ajudar na reconstrução da Ucrânia", argumenta o 'think tank'.

A organização pede ainda aos países aliados de Kyiv para assegurarem um consenso sobre as garantias de segurança na região, em particular em torno da NATO, aconselhando a Aliança Atlântica a estender uma oferta de adesão ao regime ucraniano, ao mesmo tempo que se processa a adesão do país à União Europeia.

"Os ucranianos estão a lutar pelas suas vidas, pela sua soberania, pela sua democracia e pelo seu futuro. O resultado desta guerra terá consequências que abrangerão continentes e gerações. Não devemos abandonar a sua causa, que é inseparável da nossa", conclui a Freedom House no manifesto.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais. Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

O conflito que cumpre agora dois anos provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares.

Leia Também: OIM prestou apoio a 6,5 milhões em dois anos de guerra na Ucrânia

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