'Think tank' dos EUA pede a governos democráticos firmeza no apoio a Kyiv
O grupo de reflexão ('think tank') Freedom House divulgou hoje um manifesto pedindo à comunidade internacional para permanecer firme no apoio à Ucrânia no seu esforço de resistência à invasão russa que se iniciou faz esta semana dois anos.
!['Think tank' dos EUA pede a governos democráticos firmeza no apoio a Kyiv](https://media-manager.noticiasaominuto.com/960/naom_64589a1e8b02b.jpg?crop_params=eyJsYW5kc2NhcGUiOnsiY3JvcFdpZHRoIjoyNDM2LCJjcm9wSGVpZ2h0IjoxMzcwLCJjcm9wWCI6ODEsImNyb3BZIjo3OX0sInBvcnRyYWl0Ijp7ImNyb3BXaWR0aCI6OTYxLCJjcm9wSGVpZ2h0IjoxNzA4LCJjcm9wWCI6ODkyLCJjcm9wWSI6MH19)
© REUTERS/Valentyn Ogirenko
![Notícias ao Minuto](https://cdn.noticiasaominuto.com/img/equipa/pessoa/lusa.png)
Mundo Guerra na Ucrânia
"Este aniversário é um dia para os governos democráticos renovarem o seu compromisso com uma vitória ucraniana, nos termos da Ucrânia, e com o florescimento da sua democracia após a guerra. O povo da Ucrânia não vacilou face à violência autoritária, e o mesmo não deve acontecer com os aliados estrangeiros da Ucrânia", pode ler-se no manifesto hoje divulgado pela Freedom House.
A organização com sede em Washington alega que "se o mundo livre não conseguir apoiar resolutamente a Ucrânia neste momento", a comunidade internacional será forçada "a confrontar um regime russo mais forte e mais cruel".
"A Freedom House apela aos decisores políticos para que continuem a fornecer à Ucrânia a tão necessária assistência militar, humanitária e orçamental. Instamos também os governos a confiscarem os ativos russos congelados -- especialmente nos Estados Unidos e na União Europeia -- e a redirecioná-los para ajudar na reconstrução da Ucrânia", argumenta o 'think tank'.
A organização pede ainda aos países aliados de Kyiv para assegurarem um consenso sobre as garantias de segurança na região, em particular em torno da NATO, aconselhando a Aliança Atlântica a estender uma oferta de adesão ao regime ucraniano, ao mesmo tempo que se processa a adesão do país à União Europeia.
"Os ucranianos estão a lutar pelas suas vidas, pela sua soberania, pela sua democracia e pelo seu futuro. O resultado desta guerra terá consequências que abrangerão continentes e gerações. Não devemos abandonar a sua causa, que é inseparável da nossa", conclui a Freedom House no manifesto.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais. Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
O conflito que cumpre agora dois anos provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares.
Leia Também: OIM prestou apoio a 6,5 milhões em dois anos de guerra na Ucrânia
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com