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Senado dos EUA tenta aprovar pacote de ajuda a Israel e à Ucrânia

O líder da maioria democrata no Senado dos EUA, Chuck Schumer, revelou que vai tentar uma votação hoje para um pacote de ajuda simultânea à Ucrânia e a Israel, contrariando os planos da maioria republicana na Câmara de Representantes.

Senado dos EUA tenta aprovar pacote de ajuda a Israel e à Ucrânia
Notícias ao Minuto

16:33 - 07/02/24 por Lusa

Mundo EUA

Schumer precisa de 60 votos dos 100 senadores para adoção desta proposta, que levaria a nova votação no final desta semana sobre o pacote de ajuda suplementar, desligado das novas regras para a política de imigração e contrariando as intenções de a maioria republicana na Câmara de Representantes ter tentado separar a ajuda a Israel de outras prioridades de segurança nacional, incluindo a ajuda à Ucrânia.

Para já, os democratas contam com o apoio do líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, que se mostrou disponível para separar o apoio a Israel e à Ucrânia de uma nova política de segurança fronteiriça, que fora negociado entre os dois partidos.

Na terça-feira, o líder da maioria republicana na Câmara de Representantes viu a sua estratégia derrotada, após a votação que resultou em 250 votos a favor contra 180 contra, aquém da maioria de dois terços necessária apara aprovar a lei de ajuda separada a Israel, destinada a provocar um embaraço à Casa Branca, por deixar de fora a ajuda à Ucrânia.

Nas últimas horas, os republicanos sofreram ainda um segundo embaraço político ao falhar, por uma pequena margem, uma votação para destituir o secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas.

A votação acabou num empate -- 215 contra 215 -- depois de três republicanos se terem colocado do lado dos democratas, provocando uma onda de indignação entre a bancada republicana.

Os republicanos da Câmara de Representantes afirmam que Mayorkas cometeu crimes graves e contravenções pela forma como lidou com a fronteira com o México -- que tem sido o palco de um elevado número de entrada de imigrantes ilegais - embora vários especialistas constitucionais tenham dito que as provas não atingem um nível que possa levar à sua destituição.

Horas antes da votação sobre Israel, e ainda perante a ameaça do chumbo republicano na Câmara de Representantes, o Presidente Joe Biden acusou o ex-Presidente Donald Trump de estar por detrás do "plano de boicote" da política migratória, dizendo que o seu provável adversário nas eleições presidenciais de novembro próximo está a "instrumentalizar" esta questão.

Hoje, o líder dos republicanos no Senado admitiu que a questão da nova política migratória é relevante, mas que a ajuda financeira e militar no Médio Oriente e na Europa de Leste não deve ficar prejudicada pelas divergências partidárias.

"Na minha opinião, devemos abordar o resto porque é importante. Não que a questão das fronteiras não seja importante, mas porque não conseguimos chegar a um entendimento", reconheceu McConnell, para justificar o seu apoio ao plano dos democratas no Senado.

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