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Israel. Blinken acredita em "ligações reais" entre Israel e países árabes

O secretário de Estado norte-americano, Antony Bliken, disse hoje em Telavive que Israel enfrenta um "período muito difícil", mas diz acreditar em "oportunidades reais de relacionamento" com os vizinhos árabes.

Israel. Blinken acredita em "ligações reais" entre Israel e países árabes
Notícias ao Minuto

09:42 - 09/01/24 por Lusa

Mundo Israel/Palestina

"Estou ciente dos esforços que [Israel] tem vindo a desenvolver há vários anos para criar melhores ligações e integração no Médio Oriente. Penso que existem oportunidades reais neste domínio mas temos de ultrapassar este momento muito difícil", declarou Blinken, no início de uma reunião com o Ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz.

O responsável norte-americano encontra-se hoje em Israel no âmbito da quarta visita à região desde o início da guerra na Faixa de Gaza que começou no passado dia 07 de outubro do ano passado.

"Acabo de chegar de vários países da região: Turquia, Grécia, Jordânia, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, e quero partilhar com o presidente [de Israel] o que ouvi desses líderes, tal como farei com o primeiro-ministro [Benjamin Netanyahu] ainda hoje", disse Blinken no início da reunião em Telavive.

O chefe da diplomacia norte-americana deve reunir-se hoje com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e com o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel.

Blinken vai contactar o Gabinete de Guerra do Executivo israelita e os familiares dos reféns do Hamas. 

Na quarta-feira desloca-se à Cisjordânia onde vai encontrar-se com as autoridades palestinianas, incluindo o presidente, Mahmoud Abbas.

"Quero agradecer aos Estados Unidos, ao Presidente Biden, à Administração e a si, secretário Blinken, pelo facto de estar ao lado de Israel nesta batalha, que tem claramente a ver com a humanidade e os valores do mundo livre. Muito obrigado", disse hoje o Presidente Herzog de Israel.

Herzog referiu-se ainda à audiência no Tribunal Penal Internacional de Haia, que se inicia na quinta-feira, sobre a queixa de genocídio contra Israel apresentada pela África do Sul, e que classificou de "hipócrita".

"Não há nada mais hediondo e absurdo do que essa afirmação. Na realidade, os nossos inimigos - o Hamas -, na carta que foi enviada, apelam à destruição e aniquilação do Estado de Israel, o único Estado-nação do povo judeu", disse o presidente israelita.

A guerra em Gaza causou mais de 23 mil mortos, 59 mil feridos e 1,9 milhões de deslocados num território com 2,3 milhões de habitantes.

Leia Também: Exército israelita diz ter matado "figura central" do Hamas na Síria

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