Em comunicado, a Agência para Apoio e Aquisição da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) anunciou que um grupo de países pertencentes à organização, nomeadamente a Alemanha, Espanha, Países Baixos e a Roménia vai receber apoio para adquirir até 1.000 mísseis Patriot.
"Esta aquisição multinacional consolidada, no âmbito da Iniciativa Escudo Europeu do Céu [da NATO], oferece economias de escala e apoios à expansão das capacidades de produção dos novos mísseis GEM-T para corresponder à procura cada vez maior", acrescentou a Aliança Atlântica.
A produção destes mísseis de defesa antiaérea vai estar encarregue à COMLOG, uma parceria conjunta entre o consórcio norte-americano Raytheon e a MBDA, o principal fabricante de mísseis europeus e um dos maiores do mundo.
Os mísseis MIM-104 Patriot são produzidos pela Raytheon e são os principais projéteis de defesa antiaérea utilizados pelos Estados Unidos da América.
Desde o início da invasão russa à Ucrânia, Washington enviou para o território ucraniano estes sistemas de mísseis antiaéreos para ajudar a proteger as cidades e infraestruturas do país invadido.
Contudo, a dimensão do conflito fez com que o stock de mísseis ficasse rapidamente depauperado.
Os países da União Europeia - a maioria também faz parte da NATO - também se comprometeram em enviar até março deste ano um milhão de projéteis de artilharia para a Ucrânia, mas até ao final de novembro pouco mais de 30% estava a assegurado, aumentando a incerteza quanto ao incumprimento desta meta, numa altura em que a Ucrânia tem referido insistentemente que tem falta de munições de grande dimensão para continuar a contraofensiva e impedir avanços russos.
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