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Milhares de nigerianos festejam partida das últimas tropas francesas

Milhares de nigerinos festejaram hoje a partida, há uma semana, das últimas tropas francesas destacadas no Níger, governado por um regime militar desde um golpe de Estado, na presença dos primeiros-ministros do Níger, Burkina Faso e Mali.

Notícias ao Minuto

20:47 - 29/12/23 por Lusa

Mundo Níger

A concentração de pessoas "marcou o fim" das manifestações que começaram "a 02 de setembro em frente à base aérea de Niamey", a capital nigerina, e que se repetiram "até à partida das forças francesas", declarou à agência noticiosa France-Presse (AFP) um membro da sociedade civil.

Os primeiros-ministros do Mali, Choguel Maïga, e do Burkina Faso, Apollinaire Kyélèm de Tambéla, chegaram a Niamey ao fim da tarde de hoje para uma visita de trabalho de três dias e assistiram ao evento ao lado do seu homólogo nigerino, Ali Mahaman Lamine Zeine.

Estes dois países, que fazem fronteira com o Níger e com os quais Niamey formou a Aliança dos Estados do Sahel (AES) - uma cooperação no domínio da defesa -, são igualmente dirigidos por chefes militares saídos de golpes de Estado.

Os três primeiros-ministros subiram a um pódio e acenaram à multidão, antes de saírem sem prestarem qualquer declaração, num evento que foi marcado por concertos, acrobatas e palavras de ordem anti-francesas, com as bandeiras do Níger, do Burkina Faso, do Mali e da Rússia, país a que os três países do Sahel se têm vindo a aproximar, visíveis.

De acordo com o programa oficial da visita, Choguel Maïga e Apollinaire Kyélèm de Tambéla serão recebidos no sábado pelo general Abdourahamane Tiani, chefe do regime militar do Níger.

Os três primeiros-ministros darão uma conferência de imprensa no mesmo dia.

Na sequência da denúncia pelo regime nigerino de vários acordos militares que ligavam Niamey a Paris, a França concluiu oficialmente a retirada dos seus cerca de 1.500 efetivos na sexta-feira passada, pondo fim a dez anos de esforços franceses na luta contra o terrorismo no Sahel.

O Níger era um dos últimos aliados de Paris na região antes do golpe de Estado de 26 de julho, que derrubou o presidente eleito Mohamed Bazoum.

O Chade, vizinho do Níger, continua a acolher o comando das forças francesas no Sahel.

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