"O objetivo desta revisão era garantir que nem um cêntimo do dinheiro dos contribuintes austríacos beneficia o Hamas ou é utilizado para propaganda anti-israelita ou antissemita", declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Áustria, ao anunciar que, à exceção de um projeto, os 17,5 milhões de euros foram desbloqueados.
A auditoria revelou, segundo aquele departamento governamental, que não há provas de que os projetos sociais austríacos na Palestina tenham sido utilizados indevidamente para financiar o terrorismo ou a distribuição de propaganda antissemita.
A cooperação com uma organização não-governamental que promove a integração das mulheres no mercado de trabalho foi interrompida porque, após os ataques em que o grupo islamita Hamas matou cerca de 1.200 pessoas, vários dos seus funcionários assinaram uma declaração anti-israelita.
Segundo as autoridades palestinianas da Faixa de Gaza, a retaliação do exército israelita a estes ataques provocou a morte mais de 17.000 pessoas.
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