O Ministério da Saúde controlado pela Autoridade Palestiniana informou que "dois jovens foram mortos a tiro pela ocupação israelita" em Qalqilia, antes de acrescentar que os corpos permanecem nas mãos de forças israelitas.
As autoridades palestinianas acrescentam que "o número de mortos na Cisjordânia [incluindo Jerusalém Oriental], desde o início do ano aumenta para 646, incluindo 256 mártires, desde 07 de outubro", numa referência à data do ataque do grupo islamita Hamas em território israelita.
Fontes locais citadas pela agência de notícias palestiniana WAFA indicaram que os dois falecidos - até agora não identificados - foram baleados por soldados israelitas quando estavam dentro de um veículo.
Duas outras pessoas ficaram feridas e foram internadas num hospital local, enquanto outros palestinianos foram detidos.
Posteriormente, o Ministério da Saúde palestiniano comunicou a morte de um terceiro palestiniano, após ter sido baleado pelas forças israelitas em Qalandia.
Por sua vez, o exército israelita informou que as duas pessoas mortas na operação levada a cabo em Qalqilia participaram em vários ataques armados contra soldados israelitas.
"Durante a operação, as forças perseguiram pessoas procuradas e, no final da operação, houve troca de tiros em que os dois terroristas foram mortos e outros ficaram feridos", afirmaram as autoridades israelitas num comunicado.
O exército israelita indicou que esta operação resultou também em várias detenções.
O incidente faz parte da escalada de tensões ao longo do ano, que se agravou após os ataques de 07 de outubro, que provocaram cerca de 1.200 mortos e cerca de 240 sequestrados.
As autoridades de Gaza registaram 15.000 mortes devido à ofensiva israelita contra a Faixa de Gaza, que foi retomada na sexta-feira após um cessar-fogo que não foi renovado.
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