Em comunicado, Raymond Omollo, alto funcionário do Ministério do Interior, disse que mais de 89 mil famílias estão até agora registadas como desalojadas e tiveram que receber refúgio em 112 campos criados para o efeito.
O Quénia, a Etiópia e a Somália sofreram nas últimas semanas chuvas torrenciais relacionadas com o fenómeno meteorológico El Niño, na sequência de uma das piores secas registadas nesta região do Corno de África nos últimos 40 anos.
O Presidente queniano, William Ruto, realizou segunda-feira uma reunião de emergência do seu Governo e comprometeu-se a desembolsar o equivalente a milhões de euros para ajudar as vítimas.
No comunicado divulgado após essa reunião de emergência, a Presidência queniana referia a morte de 76 pessoas e que mais de 35 mil famílias ficaram desalojadas.
"A precipitação acima do normal resultante do El Niño provocou inundações em grande escala que, infelizmente, levaram à perda de vidas humanas, à deslocação de famílias, à eclosão de epidemias e à destruição de infraestruturas e bens", detalhou a Presidência queniana.
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