Passaram quatro meses desde que o pequeno Émile, de apenas dois anos, desapareceu na região de Vernet, em Alpes-de-Haute-Provence, França. Apesar da investigação, que continua a decorrer, não há qualquer sinal da criança e aqueles que conhecem a família lamentam a situação, que descrevem como "triste".
Na aldeia de La Bouilladisse, de onde é originária família de Émile, os moradores continuam afetados pelo desaparecimento do menino, a 8 de julho, nos Alpes-de-Haute-Provence, onde estavam a passar férias.
"É uma aldeia pequena. É uma desgraça. Todos são afetados, é triste. Tenho pena da família dele e principalmente da mãe. A perda de um filho, nunca podemos esquecer", disse uma habitante, identificada como Leila, em declarações à da BFM Marseille Provence.
"[O desaparecimento] significa muito para mim porque tenho filhos e netos", disse outra moradora, identificada como Jeanne, que, apesar de não conhecer bem a família de Émile, ficou comovida com o caso.
Note-se que, na terça-feira, foram realizadas novas buscas em vários municípios, nomeadamente em Vernet e Digne-les-Bains. No total, cerca de trinta locais foram alvo de buscas, incluindo cerca de dez casas, nomeadamente de pessoas já interrogadas no âmbito da investigação. Estas operações terminaram na quarta-feira e não foi feita qualquer detenção.
Apesar da passagem do tempo e das investigações em curso, nada se sabe sobre o menino de dois anos que desapareceu ao final da tarde de 8 de julho, quando brincava no jardim de casa dos avós, onde a família passava férias, depois de ter dormido a sesta.
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