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Agência de refugiados da ONU na Palestina para por falta de combustível

A Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) avisou hoje que será obrigada a suspender na quarta-feira à noite as operações na Faixa de Gaza por falta de combustível.

Agência de refugiados da ONU na Palestina para por falta de combustível
Notícias ao Minuto

19:16 - 24/10/23 por Lusa

Mundo Palestina

"Se não conseguirmos combustível com urgência, seremos obrigados a interromper as nossas operações na Faixa de Gaza a partir de amanhã [quarta-feira] à noite", avisou a agência no X (antigo Twitter), no 18.º dia da guerra entre Israel e o movimento palestiniano Hamas no enclave.

A porta-voz da UNRWA, Tamara al-Rifai, disse hoje à BBC que, se a agência não receber combustível nas próximas horas, não poderá trabalhar nem recolher a ajuda que chega através da passagem de Rafah, que foi aberta para a entrada de 20 camiões que transportam material humanitário.

"Precisamos de combustível para as nossas centrais de dessalinização de água, para que as pessoas possam ter acesso a água potável. Os hospitais precisam de combustível para as máquinas, que salvam vidas", disse Al Rifai, descrevendo a situação como "frustrante".

A UNRWA avisou no domingo que só tinha combustível suficiente para continuar a funcionar durante mais três dias. "Sem combustível não haverá água, nem hospitais, nem padarias. Sem combustível, a ajuda não chegará àqueles que dela tanto necessitam", afirmou o comissário geral da UNRWA, Philippe Lazzarini.

A 07 de outubro, as milícias do movimento islâmico Hamas, que governa Gaza desde 2007, entraram em território israelita e lançaram milhares de foguetes. Em reação, Israel lançou uma resposta militar enérgica.

Na terça-feira, as autoridades sanitárias palestinianas afirmaram que 5.300 pessoas morreram, 2.055 delas crianças, e cerca de 18.000 ficaram feridas nos ataques de retaliação israelitas em Gaza, provocados pela incursão dos militantes do Hamas no Estado judaico.

Por seu lado, o Hamas, movimento islamita que controla Gaza desde 2007 e que a União Europeia (UE) e os Estados Unidos consideram um "grupo terrorista", deu hoje conta de que morreram quase 5.800 palestinianos.

Na Cisjordânia, os confrontos com as forças israelitas e os colonos mataram mais 95 palestinianos, 28 dos quais crianças, nas últimas duas semanas.

Segundo fontes oficiais israelitas, cerca de 1.400 pessoas foram mortas em Israel desde 07 de outubro, a grande maioria na sequência dos ataques do Hamas.

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