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"Aeronaves hostis". Autoridades pedem a israelitas que se abriguem

As forças armadas israelitas afirmaram que "aeronaves hostis" entraram no país a partir do Líbano, fazendo soar sirenes em todo o norte de Israel, bem como nos arredores de Haifa, e apelando aos cidadãos para se abrigarem.

"Aeronaves hostis". Autoridades pedem a israelitas que se abriguem
Notícias ao Minuto

17:21 - 11/10/23 por Lusa

Mundo Israel

A Defesa Passiva (responsável pela proteção da população), por seu lado, referiu-se a um ataque "em grande escala" nas regiões de Tiberíades e Beit Shean.

No entanto, o exército israelita não especificou que tipos de aeronaves se terão infiltrado nos céus do norte do país. Mas sabe-se que o Hezbollah, apoiado pelo Irão, e os militantes palestinianos operam 'drones' e planadores.

A notícia chegou depois de o Hezbollah ter disparado hoje mísseis anti-tanque contra uma posição militar israelita, alegando ter morto e ferido vários soldados.

As forças armadas israelitas confirmaram o ataque, mas não fizeram comentários sobre eventuais vítimas. Pouco depois, o exército israelita bombardeou a área no sul do Líbano onde o ataque foi lançado.

No sul de Israel, em Ashkelon, um hospital foi atingido hoje por um foguete disparado a partir de Gaza, enclave palestiniano controlado desde 2007 pelo movimento islamita Hamas, segundo um comunicado do hospital.

"Um foguete atingiu diretamente o Centro de Desenvolvimento Infantil", um edifício pertencente ao Hospital Barzilai, refere o comunicado.

"O centro ficou danificado, mas não houve feridos", disse uma porta-voz à agência noticiosa France-Presse (AFP).

O Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como "Espadas de Ferro".

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.

O conflito provocou mais de 1.200 mortos do lado israelita e 1.055 em Gaza desde sábado, segundo dados atualizados hoje de manhã pelas duas partes.

[Notícia atualizada às 17h22]

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