"De acordo com informações do lado israelita, um cidadão da Federação Russa está dado como morto", afirmou a embaixada russa em Israel.
A representação em Telavive afirmou estar "em processo de esclarecimento de todas as circunstâncias" desta morte.
Ficou também confirmado que quatro cidadãos russos aparecem "nas listas de pessoas desaparecidas fornecidas pelo lado israelita".
Outros nove russos, com os quais não se conseguiu estabelecer nenhum tipo de contacto, também são procurados.
"Estamos a fazer todos os possíveis para localizar os cidadãos desaparecidos", garantiu a embaixada.
Israel tem uma enorme comunidade russa e de outros países da ex-URSS.
Moscovo, que mantém relações estreitas com as autoridades israelitas e palestinianas, disse hoje que a criação de um Estado palestiniano era a solução "mais credível" para a guerra.
A Rússia também expressou preocupação com o "alto" risco de "forças terceiras" entrarem no conflito com o Hamas.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia recomendou hoje aos seus cidadãos que se abstenham de viajar para Israel.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
As autoridades israelitas elevaram hoje o número de israelitas mortos pelo Hamas para 900 e o de feridos para 2.600.
Na Faixa de Gaza, as autoridades informaram hoje que 687 pessoas já morreram e 3.726 ficaram feridas pelos bombardeamentos israelitas nos últimos três dias.
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