As duas maiores economias do mundo, que estão de costas voltadas numa série de questões, têm vindo a renovar o diálogo nos últimos meses, com uma sucessão de visitas a Pequim de altos funcionários norte-americanos, incluindo o chefe da diplomacia, Antony Blinken, em junho.
Neste contexto, o líder da maioria democrata do Senado norte-americano, Chuck Schumer, e vários outros membros são esperados na China, escreveu a agência de notícias France-Presse. Também o senador republicano Mike Crapo deverá integrar a comitiva, de acordo com a agência Bloomberg.
"Esperamos que esta visita permita ao Congresso dos Estados Unidos ter uma compreensão objetiva da China", declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês em comunicado, não especificando a data nem o número de elementos na delegação.
"A China saúda" esta visita, que "vai favorecer o diálogo e o intercâmbio entre os órgãos legislativos dos dois países e vai trazer elementos positivos para o desenvolvimento das relações", acrescentou a diplomacia chinesa.
A delegação de seis pessoas espera manter conversações com o Presidente chinês, Xi Jinping, de acordo com meios de comunicação social norte-americanos.
A delegação deverá visitar ainda a Coreia do Sul e o Japão, informou o jornal The New York Times.
Em maio, senadores dos EUA, incluindo Chuck Schumer, anunciaram um plano para combater a crescente influência da China no mundo.
A iniciativa tem por objetivo limitar o fluxo de investimentos e de tecnologias de ponta para o gigante asiático e dissuadir Pequim de qualquer agressão contra Taiwan.
A China reclama a soberania da ilha de 23 milhões de habitantes.
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