Mulheres encabeçam manifestações contra o regime no sul da Síria

Cerca de 2.000 pessoas manifestaram-se hoje contra o Governo sírio no sul do país, onde um movimento de protesto já dura há mais de um mês, com um papel crescente desempenhado por mulheres.

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© ABDULAZIZ KETAZ/AFP via Getty Images

Lusa
29/09/2023 16:36 ‧ 29/09/2023 por Lusa

Mundo

Síria

A manifestação ocorreu em Sueida, cidade que se manteve à margem do conflito na Síria que eclodiu em 2011 após a repressão a protestos contra o regime, que provocou mais de meio milhão de mortes.

A província de Sueida tem sido palco de manifestações pacíficas desde que o Governo retirou os subsídios aos combustíveis, em meados de agosto.

Como tem sucedido diariamente, os manifestantes reuniram-se hoje na praça al-Karama, entoando palavras de ordem hostis ao Presidente Bashar al-Assad.

As mulheres têm desempenhado um papel crescente nos protestos, começando já a serem as principais organizadoras das manifestações.

Hoje, o número de manifestantes em Sueida situou-se entre 2.000 e 2.500 pessoas, segundo ativistas que estiveram presentes.

Até agora, o Governo permitiu a realização de manifestações em Sueida, onde os protestantes atacaram símbolos de poder, destruindo retratos do Presidente Assad, que se tornou uma figura impopular entre a população, que se sente muito afastada dos centros de decisão.

Dezenas de milhares de jovens de Sueida recusaram-se a cumprir o serviço militar desde 2011 e as forças de segurança têm uma presença limitada na região.

Leia Também: Confrontos no leste da Síria provocam 25 mortos

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