A manifestação ocorreu em Sueida, cidade que se manteve à margem do conflito na Síria que eclodiu em 2011 após a repressão a protestos contra o regime, que provocou mais de meio milhão de mortes.
A província de Sueida tem sido palco de manifestações pacíficas desde que o Governo retirou os subsídios aos combustíveis, em meados de agosto.
Como tem sucedido diariamente, os manifestantes reuniram-se hoje na praça al-Karama, entoando palavras de ordem hostis ao Presidente Bashar al-Assad.
As mulheres têm desempenhado um papel crescente nos protestos, começando já a serem as principais organizadoras das manifestações.
Hoje, o número de manifestantes em Sueida situou-se entre 2.000 e 2.500 pessoas, segundo ativistas que estiveram presentes.
Até agora, o Governo permitiu a realização de manifestações em Sueida, onde os protestantes atacaram símbolos de poder, destruindo retratos do Presidente Assad, que se tornou uma figura impopular entre a população, que se sente muito afastada dos centros de decisão.
Dezenas de milhares de jovens de Sueida recusaram-se a cumprir o serviço militar desde 2011 e as forças de segurança têm uma presença limitada na região.
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