A organização disse que os combates ocorreram na província de Deir al Zur entre milícias locais que se infiltraram na cidade de Dhiban e a aliança armada liderada pelos curdos das Forças Democráticas Sírias (FDS).
Morreram nos confrontos 21 elementos dos combatentes locais, três membros das FDS e um civil, disse o observatório com sede em Londres num comunicado citado pela agência espanhola EFE.
Também há a registar 42 feridos, incluindo quatro civis que foram atingidos pela artilharia das tropas governamentais sírias posicionadas perto de Dhiban e que alegadamente prestam apoio aos combatentes locais, segundo as FDS.
A aliança liderada pelos curdos anunciou hoje, num comunicado conciso, que conseguiu expulsar de Dhiban "homens armados pró-regime" que se tinham infiltrado na cidade a partir de al-Mayadin, uma cidade em Deir al-Zur detida pelas forças leais a Damasco e pelos seus aliados iranianos.
Embora as FSD associem a violência a militantes filiados no governo do Presidente sírio, Bashar al-Assad, os confrontos parecem ser uma extensão de uma recente revolta árabe contra a aliança naquela província, segundo a EFE.
No final de agosto, membros de tribos árabes envolveram-se em confrontos com as FSD, depois de as forças curdas terem detido o líder do seu aliado de maioria árabe, o Conselho Militar de Deir al-Zur.
O surto de violência, que durou quase duas semanas, matou cerca de 100 pessoas e deslocou cerca de 6.500 famílias para as zonas controladas pelo governo sírio, segundo dados da ONU.
O rio Eufrates divide aproximadamente Deir al-Zur em duas grandes áreas de influência: uma nas mãos das Forças Democráticas Sírias, com a presença de aliados norte-americanos, e outra controlada por Damasco, além das milícias que apoia.
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