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"Profundas desculpas". Homem declarado inocente após 28 anos na prisão

Gerardo Cabanillas tinha sido condenado por sequestro, roubo e violação em South Gate, na Califórnia, Estados Unidos, em 1995.

"Profundas desculpas". Homem declarado inocente após 28 anos na prisão
Notícias ao Minuto

09:52 - 27/09/23 por Notícias ao Minuto

Mundo EUA

Um homem que passou quase 30 anos na prisão por sequestro, roubo e violação em South Gate, na Califórnia, Estados Unidos, foi declarado inocente e libertado, após terem sido feitos teste de ADN.

De acordo com o gabinete do procurador do condado de Los Angeles, citado pela Associated Press, Gerardo Cabanillas foi condenado pelo ataque a um casal dentro de um carro estacionado num parque daquela cidade norte-americana ocorrido em 1995.

O caso de Cabanillas foi reexaminado pela Unidade de Integridade de Condenações e, na semana passada, um juiz reverteu a sua condenação e ordenou a sua libertação, considerando-o factualmente inocente. 

"Apresento as minhas mais profundas desculpas ao sr. Cabanillas pelo erro judiciário e pelo fracasso de nosso sistema jurídico criminal", afirmou o procurador George Gascón, num comunicado.

Cabanillas, que foi condenado em 1996 e passou 28 anos na prisão, terá sido forçado a confessar ser um dos dois homens armados que abordaram o casal, forçaram o homem a sair do carro e levaram a mulher para uma casa abandonada onde, juntamente com outro homem, a violaram.

Na altura, as vítimas dos ataques foram informadas da sua confissão e identificaram Cabanillas em fotos. No entanto, mais tarde, expressaram dúvidas em tribunal e admitiram que foram pressionados a identificá-lo.

Após reaberto o caso, testes de ADN mostraram que outras duas pessoas cometeram o ataque e não Cabanillas .

"Confissões falsas são uma das principais causas de condenações injustas nos Estados Unidos. A polícia está autorizada a mentir aos suspeitos com promessas de clemência se a pessoa confessar. Foi exatamente isso que aconteceu aqui e, se não fosse pelas evidências de ADN, Gerardo teria passado o resto da vida na prisão", referiu Alissa Bjerkhoel, diretora do departamento de investigação.

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