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Filho de Kadyrov a agredir prisioneiro russo? Kremlin "não quer" comentar

O líder da Chechénia publicou um vídeo, que mostrava o filho, de 15 anos, a dar murros e pontapés a um prisioneiro russo acusado de queimar o Alcorão.

Filho de Kadyrov a agredir prisioneiro russo? Kremlin "não quer" comentar
Notícias ao Minuto

16:36 - 26/09/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

O Kremlin recusou, esta terça-feira, comentar a polémica que envolve o líder da república russa da Chechénia, Ramzan Kadyrov, e o seu filho, de apenas 15 anos, que foi filmado a agredir um prisioneiro russo acusado de queimar o Alcorão.

"Vou dizer desde já que não vou comentar a história do filho de Kadyrov… não quero fazê-lo", frisou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em declarações aos jornalistas. 

Na segunda-feira, Kadyrov publicou um vídeo na plataforma Telegram, que mostrava o filho a dar murros e pontapés a um prisioneiro russo. O líder checheno mostrou-se "orgulhoso" do filho adolescente. 

"Sem exagero, sim, estou orgulhoso da ação de Adam. Sempre se distinguiu pela vontade de crescer não entre os seus pares, mas entre os mais velhos, graças ao qual formou ideais adultos de honra, de dignidade e de defesa da sua religião. Respeito a escolha dele", frisou.

A agressão ocorreu em agosto e o prisioneiro em causa, Nikita Zhuravel, já apresentou queixa à Provedora dos Direitos Humanos da Rússia, que remeteu o caso para o seu homólogo na Chechénia.

O ataque foi criticado por Moscovo, com o deputado pró-Putin Yevgeny Popov a descrevê-lo como "ilegal". "Não se pode bater nas pessoas. Isso é ilegal. A punição é determinada pelo tribunal, e apenas pelo tribunal", frisou, citado pelo The Guardian.

Já Vladislav Davankov, vice-presidente da Duma, afirmou que a lei na Rússia "deve ser aplicada da mesma forma a toda a gente".

O jovem prisioneiro foi detido a 20 de maio, na região russa de Volgogrado, depois de ter publicado um vídeo a queimar um Alcorão, em frente a uma mesquita, enquanto insultava muçulmanos. De acordo com as autoridades, Zhuravel confessou ter levado a cabo a ação a mando dos serviços de segurança ucranianos.

Leia Também: Casa da Rússia encerra atividades na Dinamarca. Bandeira já foi retirada

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