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Parlamento confirma novo governo da Letónia que promete fortalecer FA

O Parlamento da Letónia aprovou hoje o governo centrista formado pela nova primeira-ministra, Evika Silina, que prometeu fortalecer as Forças Armadas e continuar a apoiar a Ucrânia contra a agressão russa.

Parlamento confirma novo governo da Letónia que promete fortalecer FA
Notícias ao Minuto

23:59 - 15/09/23 por Lusa

Mundo Letónia

"Vamos aumentar o orçamento da Defesa e fortalecer as nossas Forças Armadas", frisou Evika Silina aos deputados, após a votação que aprovou a formação do seu governo com uma maioria de 53 votos, num total de 100 assentos.

"Apoiamos a Ucrânia", acrescentou a primeira-ministra.

Ministra da Proteção Social no governo cessante, Silina, de 48 anos, é membro do partido Nova Unidade (centro) do seu antecessor, Krisjanis Karins, que se demitiu em meados de agosto devido a divergências dentro da coligação governamental.

Krisjanis Karins assumirá o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros no novo governo.

A nova coligação inclui o partido centrista Nova Unidade da primeira-ministra, a União dos Verdes e Agricultores, que representa os eleitores rurais, e o Partido Progressista (esquerda).

O novo executivo é uma mistura de rostos antigos e novos ministros de dois partidos que se juntam à coligação.

As tarefas imediatas do novo governo incluem a ratificação da Convenção de Istambul sobre a Violência contra as Mulheres, a aprovação de uma lei de associação civil neutra em termos de género, a tributação dos lucros dos bancos e a resolução das elevadas taxas de registo.

A anterior coligação tripartida era composta pela Nova Unidade, pela Lista Unida de partidos centristas, regionais e verdes e pela Aliança Nacional, de centro-direita, num total de 53 deputados num Parlamento com 100 mandatos.

A votação no Parlamento ocorreu depois de mais de sete horas de debate, com antigos deputados da coligação agora na oposição a acusarem o partido no poder de fazer acordos secretos para atrair a União dos Verdes e Agricultores, acusado de ser influenciado por Aivars Lembergs, um alegado oligarca e antigo presidente da câmara da cidade portuária de Ventspils, que enfrenta agora uma pena criminal por corrupção e branqueamento de capitais.

Raivis Dzintars, presidente do grupo de deputados do Aliança Nacional, de centro-direita, criticou duramente o Nova Unidade por violar as suas anteriores autoproclamadas "linhas vermelhas" contra a cooperação com políticos corruptos.

Já Edgars Tavars, presidente do Lista Unida no Parlamento, acusou o Nova Unidade de "derrubar o seu próprio governo" e formar um governo "que enfraquece a segurança nacional, bem como vários ministérios".

A Letónia é uma antiga república soviética nas margens do mar Báltico, tal como os seus vizinhos Lituânia e Estónia. Os três aderiram à União Europeia e à NATO em 2004.

Leia Também: Estónia e Lituânia reforçam fronteira entre Letónia e Bielorrússia

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