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Díaz-Canel denuncia aumento da "perseguição" dos EUA contra Cuba

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, acusou hoje os Estados Unidos da América de terem "intensificado" a "perseguição financeira e energética" contra o seu país, durante a visita oficial a Moçambique.

Díaz-Canel denuncia aumento da "perseguição" dos EUA contra Cuba
Notícias ao Minuto

21:51 - 25/08/23 por Lusa

Mundo Cuba

"Em Cuba estamos a passar por momentos difíceis. Há três anos aumentou a política de asfixia" de Washington, disse Díaz-Canel, após se reunir com o seu homólogo, Filipe Nyusi, num banquete realizado no Palácio da Ponta Vermelha, em Maputo.

"No segundo semestre de 2019, o Governo de Donald Trump reforçou as medidas de bloqueio (...) e, como se não bastasse, (...) incluiu Cuba entre os países que alegadamente apoiam o terrorismo", acrescentou.

No entanto, segundo o Presidente cubano, os EUA são "o país que mais terrorismo exerceu, que mais terrorismo apoiou na história da humanidade".

Já Filipe Nyusi assegurou que "Moçambique vai continuar a apoiar as causas do povo irmão e amigo de Cuba nos fóruns internacionais, com especial destaque para a necessidade de se reverter incondicionalmente o bloqueio económico, comercial e financeiro imposto a Cuba há mais de meio século".

Anteriormente, os dois líderes discutiram possíveis áreas em que os seus países poderiam expandir a cooperação, tais como "tecnologias de informação e comunicação" ou a "área de prevenção de desastres naturais".

Díaz-Canel também visitou o parlamento moçambicano e reuniu-se com a sua presidente, Esperança Bias.

Cuba e Moçambique mantêm relações diplomáticas desde agosto de 1975 e, em março de 1977, o então líder cubano Fidel Castro efetuou mesmo uma visita oficial ao país africano.

Em junho de 2017, Nyusi deslocou-se a Havana e reuniu-se com o seu homólogo cubano da altura, Raúl Castro. A deslocação de Díaz-Canel a Maputo é, assim, a primeira visita de um chefe de Estado cubano ao país africano em 46 anos.

Moçambique é a terceira paragem do périplo que o líder cubano iniciou no dia 20 em Angola, que o levou depois à África do Sul - onde participou na cimeira do grupo de economias emergentes BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) entre os dias 22 e 24, em Joanesburgo - e que terminará com uma passagem pela Namíbia.

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