Iryna foi alvo de um ataque russo. Agora, é capa da Playboy Ucrânia

Iryna Bilotserkovets é mulher de um político ucraniano. Após um ataque russo, poucos dias após o início da invasão russa, foi submetida a uma série de cirurgias reconstrutivas.

Iryna Bilotserkovets, Playboy, Ucrânia,

© Iryna Bilotserkovets/Instagram

Notícias ao Minuto
04/08/2023 15:04 ‧ 04/08/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

Iryna Bilotserkovets é uma modelo e apresentadora de televisão ucraniana. Além disso, é ainda mulher de um assessor de Vitali Klitschko, presidente da Câmara de Kyiv. Em 2022, foi baleada naquele que se acredita ter sido um ataque das forças russas, poucos dias após o início da invasão da Ucrânia. Agora, é a estrela da capa da revista Playboy e um símbolo da resistência ucraniana.

Na capa da primeira edição da Playboy a ser impressa na Ucrânia desde o início da invasão russa, Iryna surge vestida com um biquíni de metal e um tapa-olhos em forma de coração no olho esquerdo, acessório que usa desde que foi alvo do ataque. 

Segundo o jornal britânico Telegraph, a mulher teve de ser submetida a várias cirurgias reconstrutivas após o ataque, que ocorreu num bairro rico de Kyiv, a 26 de fevereiro de 2022. No entanto, ainda não é certo se este ataque foi propositado por ser mulher de um político ucraniano ou se foi apanhada no fogo cruzado. 

"Faltava um olho. Tubos por todo o lado. O cabelo rapado devido às cirurgias. Pontos, cicatrizes, feridas por todo o lado. Eu era o monstro de Frankenstein", disse Iryna à Playboy, recordando quando se viu pela primeira vez após ter sido operada num hospital de Berlim.

"Já não tenho uma cara bonita, mas o resto do meu corpo é bonito", acrescentou, citada pelo Telegraph.

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No seu site, a Playboy Ucrânia descreve a história de Iryna como uma "incrível vontade de viver" e revelou que a primeira edição impressa durante a guerra irá contar também com testemunhos "de outras mulheres ucranianas, participantes no projeto ‘Women Stay Strong’, que ficaram feridas durante a guerra".

"Ao imprimir esta edição, expressamos a nossa gratidão aos soldados das Forças Armadas da Ucrânia que estão a lutar pelo nosso direito de criar e distribuir a revista. Por isso, os leitores não a verão nas bancas. Será enviada para os locais onde uma ajuda global e humanitária como a Playboy é muito mais necessária - para hospitais, clínicas e postos de comando na retaguarda", destacou a Playboy.

As receitas provenientes da venda da revista serão doadas para a compra de equipamento médico na Ucrânia.

Leia Também: Agência nuclear da ONU assegura não haver minas na central de Zaporíjia

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