Após ataque, refinaria israelita em Haifa retoma parcialmente operações

A refinaria israelita em Haifa, a maior do país, retomou parcialmente as suas operações e espera estar totalmente operacional em outubro, depois de ter sido atingida por um míssil iraniano há duas semanas, foi hoje divulgado.

Haifa, Israel

© Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images

Lusa
29/06/2025 21:31 ‧ há 7 horas por Lusa

Mundo

Haifa

A informação foi dada pelo jornal The Times of Israel, que cita um documento da bolsa de valores, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.

 

O ataque ocorreu na noite de 15 para 16 de junho, três dias depois de Israel ter lançado a campanha de bombardeamentos contra o Irão que desencadeou as hostilidades das últimas duas semanas.

O impacto provocou um incêndio que matou três funcionários e obrigou a Bazan, empresa que gere a refinaria, a interromper a produção.

O incidente é um dos poucos ocorridos fora das zonas residenciais a ser noticiado pelos meios de comunicação israelitas, uma vez que a censura militar impediu os jornalistas de noticiar ataques a locais considerados "estratégicos".

Os meios de comunicação social israelitas noticiaram hoje pela primeira vez que dois edifícios localizados perto da sede do Ministério da Defesa de Israel, em Telavive, foram danificados logo após o início do conflito, informação cuja divulgação estava proibida no país até agora.

Israel atacou o Irão a 13 de junho, com a justificação da criação iminente de uma arma nuclear, o que é refutado por Teerão.

Há uma semana, os Estados Unidos bombardearam instalações nucleares iranianas, interrompendo as negociações em curso entre Washington e Teerão.

Após quase duas semanas de bombardeamentos cruzados nos respetivos territórios, Israel e o Irão acordaram um cessar-fogo que entrou em vigor na terça-feira, um dia depois de um ataque iraniano contra uma base norte-americana no Qatar.

Israel reconheceu ter sido atingido por mais de 50 ataques com mísseis iranianos, que causaram um total de 28 mortes, mas a real extensão dos danos é muito difícil de avaliar devido às restrições impostas à imprensa pela censura militar.

No Irão, os ataques israelitas mataram pelo menos 627 civis e feriram cerca de 4.900, de acordo com um balanço oficial.

Hoje, o Governo iraniano pediu à ONU que reconheça Israel e os Estados Unidos "como os iniciadores do ato de agressão e que reconheça a sua responsabilidade subsequente, incluindo o pagamento de indemnizações e reparações".

Leia Também: Aeroportos de Telavive e Haifa retomam operações quarta-feira

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas