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Chimpanzé viu o céu pela 1.ª vez aos 29 anos. Momento é emocionante

Vanilla nunca tinha saído de uma gaiola de 1,5 metros quadrados ou de um recinto do tamanho de uma garagem, por isso, a sua nova morada deu-lhe uma nova esperança.

Notícias ao Minuto

17:35 - 27/06/23 por Daniela Carrilho

Mundo Save the Chimps

Uma chimpanzé de 29 anos, de nome Vanilla, viu a sua vida mudar depois de chegar ao santuário Save the Chimps, localizado em Fort Pierce, na Flórida, Estados Unidos. A primata viu o céu pela primeira vez. O momento é emocionante e o seu semblante não engana.

Vanilla nunca tinha saído de uma gaiola de 1,5 metros quadrados ou de um recinto do tamanho de uma garagem, por isso, a sua nova morada deu-lhe uma nova esperança.

Vanilla viveu no Laboratório de Medicina Experimental e Cirurgia em Primatas, em Nova Iorque – que fechou em 1997 – até aos dois anos. Entretanto, foi transferida para a Wildlife Waystation, na Califórnia, onde ficou num recinto um pouco maior, que acabou também por encerrar em 2019 devido à ameaça dos incêndios florestais que fustigaram a região.

No ano passado, o santuário de chimpanzés conseguiu que Vanilla e o seu grupo  viajassem para a Flórida.

"Vanilla e Shake foram totalmente integrados num grande grupo familiar e foram soltos na sua ilha natal", refere uma publicação da Save the Chimps, que revela ainda que "Vanilla estava hesitante", mas bastou um "abraço encorajador do alfa" para que se soltasse.

"Vejam como a Vanilla está maravilhada com o vasto céu aberto pela primeira vez", declarou o santuário numa publicação na rede social Instagram, na qual se vê o momento em que a chimpanzé vê a imensidão do céu - e que pode ver na galeria de imagens acima.

No vídeo comovente, vê-se a primata a ser abraçada pelo seu macho alfa Dwight quando ela olhou para o céu pela primeira vez e rapidamente decidiu ir explorar a sua nova ilha.

"Na Califórnia, Vanilla vivia com um conjunto de chimpanzés dentro de uma gaiola de cerca de arame sem relva e com muito pouco enriquecimento", disse o primatologista Andrew Halloran, em declarações ao The New York Post.

Segundo a organização, o seu novo refúgio abriga ainda 226 chimpanzés descartados de laboratórios, da indústria do entretenimento, do comércio de animais exóticos e de jardins zoológicos. Muitos deles estavam confinados sozinhos e sem interagir com outros animais.

"Vanilla está a adaptar-se muito bem. Quando não está a explorar a ilha com os seus amigos, geralmente pode ser encontrada no topo de uma plataforma de escalada de três andares, a inspecionar o seu novo mundo. Ela dá-se bem com todos os outros 18 chimpanzés da ilha e tem uma relação particularmente divertida com Dwight – de quem ela rouba comida", contou ainda Halloran ao jornal norte-americano.

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