Uma mulher de Chicago, nos EUA, foi detida por ter ordenado que o seu filho, de 14 anos, matasse o dono de um negócio de fast food.
Carlishia Hood, de 35 anos, e o seu filho, foram ambos acusados de homicídio em primeiro grau, na semana passada, após a morte de Jeremy Brown, a 18 de junho. Mas foram libertados esta segunda-feira sem nenhuma acusação.
A mulher e o dono do negócio terão entrado em conflito enquanto esta esperava que o homem lhe despachasse uma encomenda. Nessa altura, a mãe enviou uma mensagem ao filho - que estava dentro do carro - a pedir que a ajudasse. O jovem alvejou o homem fatalmente.
Ambos foram detidos na passada semana, mas novas imagens do sucedido fizeram com que a procuradoria encerrasse o caso sem que nenhuma acusação fosse apresentada.
Nas imagens, pode ouvir-se Jeremy a mandar calar Carlishia, ameaçando bater-lhe caso ela voltasse "a abrir a boca". As imagens mostram depois o homem a desferir-lhe um murro na cabeça. O jovem é visto a entrar no restaurante no momento em que a mãe é agredida e acaba por usar a arma - que pertencia legalmente à sua mãe - para ferir o homem, que acabou por morrer.
"Com base nos factos, nas provas e na lei, não nos é possível cumprir o nosso ónus da prova na acusação destes casos", afirmaram os advogados.
Tanto Carlishia, que estava detida sob caução de 3 milhões de dólares, como o seu filho, que estava detido sem caução num centro de detenção juvenil, foram libertados na segunda-feira depois de as acusações terem sido retiradas.
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