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Kyiv confirma "ações ofensivas" e reivindica "sucessos" perto de Bakhmut

A Ucrânia confirmou hoje estar a conduzir "ações ofensivas" em diversos setores da frente de combate e reivindicou avanços perto da devastada cidade de Bakhmut (leste), relativizando, porém, a escala destes ataques que Moscovo diz ter repelido.

Kyiv confirma "ações ofensivas" e reivindica "sucessos" perto de Bakhmut
Notícias ao Minuto

16:15 - 05/06/23 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

"A operação defensiva [da Ucrânia] inclui ações contraofensivas. Por consequência, em diversos setores, estamos a efetuar ações ofensivas", indicou na plataforma Telegram a vice-ministra da Defesa ucraniana, Ganna Maliar.

"O setor de Bakhmut permanece o epicentro das hostilidades. Avançamos numa frente muito ampla. Registámos sucessos e ocupamos locais estratégicos. O inimigo está na defensiva", acrescentou Maliar.

Por sua vez, a Rússia afirmou hoje ter repelido ofensivas de envergadura no leste e sul da Ucrânia, afirmando ter infligido pesadas perdas humanas e materiais aos ucranianos.

Desde há meses que Kyiv prepara uma contraofensiva em larga escala para recuperar territórios controlados pelas forças russas e pelas milícias separatistas russófonas na região do Donbass (leste). No entanto, as autoridades ucranianas preveniram que não vão divulgar os seus planos ou a data das operações.

O grupo paramilitar russo Wagner reivindicou em maio a conquista da cidade de Bakhmut após a batalha mais longa e mortífera da guerra. O seu líder, Yevgeny Prigozhin, confirmou hoje que as forças ucranianas retomaram uma parte da localidade de Berkhivka, situada a norte de Bakhmut.

A vice-ministra ucraniana não se pronunciou sobre as localidades do sul da região de Donetsk e da vizinha Zaporijia, onde Moscovo afirma ter repelido os soldados de Kyiv.

As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato por fontes independentes.

A guerra desencadeada pela invasão russa da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Desconhece-se o número de baixas civis e militares no conflito, mas diversas fontes, incluindo as Nações Unidas, têm admitido que será muito elevado.

Leia Também: Bélgica investiga destino de armamento enviado a Kyiv

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