No mais recente tiroteio em massa no país, sete homens foram declarados mortos imediatamente após o tiroteio, que ocorreu na madrugada de sábado no município de Umlazi, e um oitavo homem morreu hoje, segundo a polícia.
Outros dois estão hospitalizados com ferimentos, entre eles um que saltou da janela do quarto do albergue para escapar dos disparos.
Segundo a polícia, 12 homens estavam no quarto a consumir bebidas alcoólicas quando vários homens armados invadiram o local, atiraram contra eles e depois fugiram.
Dois dos homens que estavam no quarto saíram ilesos.
A África do Sul, país vizinho de Moçambique, está entre os 10 países com as maiores taxas de homicídio do mundo e houve uma onda de tiroteios em massa nos últimos anos, com dois relatados desde o início deste ano.
Uma criança estava entre os 10 membros de uma família que foram mortos num ataque a uma casa, em abril, e já antes, em janeiro, oito pessoas foram mortas a tiros numa festa de aniversário.
No ano passado, 22 pessoas foram mortas num fim de semana em três tiroteios, em bares de diferentes partes do país.
A África do Sul tem leis de armas razoavelmente rígidas, mas tem sérios problemas com armas ilegais, dizem a polícia e ativistas comunitários.
Em média, 30 pessoas por dia foram mortas em ocorrências envolvendo armas de fogo na África do Sul nos primeiros três meses deste ano, de acordo com estatísticas oficiais de criminalidade. Durante os mesmos três meses, a polícia registou mais de 4.000 casos de posse ilegal de armas ou munições.
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