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Lituânia pede "maior presença" da NATO na fronteira com Bielorrússia

O presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, pediu hoje maior presença militar da NATO para proteger a fronteira oriental com a Bielorrússia, durante a visita do seu homólogo alemão, Frank-Walter Steinmeier.

Lituânia pede "maior presença" da NATO na fronteira com Bielorrússia
Notícias ao Minuto

14:40 - 30/05/23 por Lusa

Mundo Gitanas Nauseda

"Esta é uma linha da frente que precisa de ser muito forte. Precisamos de defesa aérea, defesa anti-mísseis e uma presença maior de forças aliadas", afirmou Nauseda, que acrescentou acreditar que a Alemanha será um dos parceiros que ouvirá os seus pedidos.

"O compromisso de longo prazo da Alemanha com a segurança da Lituânia é indispensável para todo o flanco oriental da NATO. Por outro lado, a Lituânia está pronta para fazer todos os possíveis para que as tropas alemãs se sintam em casa", disse Nauseda, segundo a agência noticiosa DPA.

Steinmeier destacou que Vilnius e Berlim estão "lado a lado" e que a segurança de um é também a segurança do outro.

A capital lituana acolhe em 11 e 12 de julho a próxima cimeira da Aliança Atlântica.

"Sabemos que cada país tem de cumprir os seus deveres, por isso estamos agora a tomar medidas para aumentar o número de tropas na Lituânia", afirmou o presidente alemão.

No ano passado, Vilnius e Berlim assinaram um acordo sobre o envio de tropas alemãs para a Lituânia, mas até ao momento há apenas um posto de comando ocupado por cerca de 20 soldados.

A Alemanha espera que a Lituânia conclua as obras necessárias para abrigar um número maior das suas tropas.

"Não seria construtivo falar sobre o objetivo final sem fazer o que precisa de ser feito hoje e amanhã", enfatizou Steinmeier.

A Alemanha lidera um grupo internacional de até 1.500 soldados, destacados na Lituânia desde 2017, cerca de 760 dos quais pertencem a uma unidade de combate da NATO liderada pela Bundeswehr, as forças armadas alemãs.

As tropas russas usaram o território bielorrusso para invadir a Ucrânia a partir do norte em fevereiro do ano passado e mantiveram-se desde então presentes na Bielorrússia, que faz fronteira com a Lituânia, membro da NATO.

Leia Também: Cimeira da NATO na Lituânia é sobre "apoio concreto à Ucrânia"

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