Berlim move unidades Patriot até Lituânia para a cimeira da NATO

A Alemanha vai transferir os sistemas de defesa aérea Patriot da Eslováquia para a Lituânia, como parte dos esforços para garantir a segurança na cimeira da NATO, que o país báltico acolhe em julho, foi hoje divulgado.

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© Christophe Gateau/picture alliance via Getty Images

Lusa
26/05/2023 23:23 ‧ 26/05/2023 por Lusa

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NATO

O Ministério da Defesa alemão explicou em comunicado que a Alemanha vai fornecer recursos terrestres, aéreos e marítimos para ajudar a garantir a segurança na reunião dos líderes da Aliança Atlântica em Vilnius, entre 11 e 12 de julho, a pedido da organização.

A Defesa alemã não forneceu mais detalhes, mas referiu que vai enviar unidades que estão atualmente no flanco leste da NATO ou que podem operar na Alemanha.

A mesma fonte sublinhou que as unidades do Patriot atualmente na Eslováquia, bem como o material de apoio agora na Polónia, serão transferidos para a Lituânia.

Esta medida encerrará a implantação dos sistemas Patriot alemães na Eslováquia, que começou logo após a Rússia invadir a Ucrânia no ano passado.

O Ministério da Defesa disse que a Alemanha continuará a apoiar a Eslováquia, aliada da NATO e vizinha da Ucrânia, entre outras coisas com radares de vigilância aérea adicionais e uma oferta de apoio da Força Aérea no policiamento do seu espaço aéreo.

Na cimeira de julho é expectável que o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, insista com os 31 países que integram a NATO sobre a necessidade de ir mais longe na percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) que é dedicado à Defesa.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, foi convidado para participar na cimeira, na sequência da invasão da Federação Russa, que provocou a maior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial.

Stoltenberg tem abordado nos últimos tempos sobre a adesão da Ucrânia à NATO e, apesar de reconhecer que tal é impossível enquanto este país estiver sob invasão da Rússia, "são os aliados e a Ucrânia que têm de decidir quando é que o país vai aderir, não é Moscovo".

O secretário-geral da Aliança Atlântica, que vai acabar o mandato em outubro, refere que esse dia pode estar mais próximo, uma vez que as Forças Armadas ucranianas estão cada vez mais em linha com os padrões dos 31 países da NATO, ainda mais quando os Estados-membros "começarem a treinar os pilotos" no uso dos caças F-16.

Leia Também: Força naval da NATO mantém "dissuasão eficaz" das forças russas

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