Trump ordena a embaixadas que deixem de entrevistar alunos estrangeiros

A Casa Branca está a ponderar exigir uma investigação às redes sociais de todos os estudantes estrangeiros que queiram ingressar nas instituições de ensino do país.

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© Ken Cedeno/Reuters

Notícias ao Minuto
27/05/2025 19:13 ‧ ontem por Notícias ao Minuto

Mundo

Estados Unidos

A administração de Donald Trump ordenou a suspensão de todas as entrevistas para obtenção de vistos a novos estudantes estrangeiros nas embaixadas e consulados dos Estados Unidos em todo o mundo, avança o jornal norte-americano Politico. Estes processos terão sido, para já, interrompidos enquanto o governo estuda um plano para quem quer estudar no país.

 

O mesmo jornal adianta que Trump está a ponderar exigir que todos os estudantes estrangeiros que se candidatem para estudar nos Estados Unidos sejam submetidos a uma verificação de redes sociais, para que os conteúdos que publicam sejam analisados e façam parte do processo de admissão.

"Com efeito imediato, em preparação para uma expansão da triagem e verificação de redes sociais exigida, as secções consulares não devem dar vistos de estudante ou de visitante em intercâmbio até que sejam emitidas mais orientações, que prevemos dar nos próximos dias", lê-se no documento, a que o Politico teve acesso.

A ordem terá sido emitida esta terça-feira e assinada pelo secretário de Estado Marco Rubio.

Esta medida poderá levar a atrasos significativos no processamento dos vistos para os estudantes, acabando por prejudicar muitas universidades que dependem dos estudantes estrangeiros para ter lucros.

Também esta terça-feira, a Casa Branca enviou uma carta às agências federais norte-americanas a pedir que revejam contratos na ordem de cem milhões de dólares com a Universidade de Harvard, analisando se podem ser cancelados.

Esta informação - confirmada por fontes governamentais às agências France-Presse (AFP) e Associated Press - é a prova de que o presidente Donald Trump está a tentar todos os meios possíveis para forçar a prestigiada universidade a ceder à exigência de dar ao governo dos Estados Unidos controlo sobre as admissões de estudantes e contratação de professores.

Em resposta a estas ameaças, o governo do Japão - país de origem de parte significativa de alunos inscritos em Harvard - informou que está à procura de formas de ajudar os estudantes daquela escola.

A ministra da Educação do Japão, Toshiko Abe, disse ainda que tenciona pedir às universidades japonesas que encontrem medidas para apoiar os estudantes internacionais que possam ser obrigados a regressar ao seu país.

Leia Também: Trump diz que "Putin está a brincar com o fogo"

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