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Trabalho inspirador vale-lhe prémio. Vai ajudar estudantes desfavorecidos

A estudante de medicina na University College London, em Inglaterra, dirige a organização 'Journey2Med' - que tem como objetivo reduzir as barreiras para os jovens desfavorecidos de Londres.

Trabalho inspirador vale-lhe prémio. Vai ajudar estudantes desfavorecidos
Notícias ao Minuto

23:10 - 16/05/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Inglaterra

Lydie Kitenge, uma estudante de medicina na University College London, em Inglaterra, ganhou o prémio de Mulher Estudante do Ano (SWOTY), da organização UNiDAYS, e vai usar as 10 mil libras (cerca de 11 mil euros) que recebeu na organização que ajuda os mais desfavorecidos a estudar.

O concurso anual SWOTY da UNiDAYS tem como objetivo destacar as estudantes mulheres e que estão a fazer um trabalho inspirador na comunidade ao gerir a sua própria empresa paralelamente aos estudos.

É o caso de Lydie Kitenge, que embora estude medicina, dirige a organização 'Journey2Med' - que tem como objetivo reduzir as barreiras para os jovens desfavorecidos de Londres, oferendo apoio e recursos para ajudar no acesso à faculdade de medicina.

"Absolutamente surreal! Não estava à espera uma vez que se trata de um concurso internacional e, por isso, com maior concorrência", contou Lydie ao Daily Star.

A 'Journey2Med' foi criado em 2019 e oferece dicas e conselhos gratuitos online destinados a aspirantes a médicos de origens desfavorecidas.

A ideia da organização, segundo conta a sua dirigente, surgiu "há quatro anos" quando, em conjunto com a melhor amiga, se aperceberam de "uma enorme discrepância nos recursos e na informação disponíveis para os estudantes de meios desfavorecidos quando se candidatam a opções de carreira no ensino superior, como a medicina".

"Experimentámos esta lacuna de conhecimentos em primeira mão, sendo nós a primeira geração de estudantes universitários de um meio socioeconómico baixo, a estudar predominantemente em escolas públicas e viver numa zona desfavorecida", acrescentou.

Segundo conta, "apesar destas barreiras de falta de informação e de recursos", foram admitidas com êxito na Queen Mary University of London, na Barts and The London Medical School.

"Isto despertou em nós a paixão de querer apoiar outros estudantes semelhantes a nós, reescrevendo a sua história e ultrapassando as barreiras externas para alcançar os seus sonhos académicos", afincou.

Sobre como planeia gastar o prémio de 10 mil libras (cerca de 11 mil euros), Lydie acrescentou: "A primeira coisa é fazer crescer mais a 'Journey2Med' e investir em equipamento e recursos que nos permitam criar vídeos académicos de alta qualidade nas nossas contas das redes sociais".

"Além disso, queremos participar em catividades de sensibilização em escolas desfavorecidas de Londres. Este fundo será extremamente útil para financiar todos os custos envolvidos", rematou.

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