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Família perde elefante de peluche com as cinzas do filho no interior
Gabryel morreu quando tinha apenas oito anos e o boneco acompanhou-o durante mais de 50 cirurgias.
© Facebook/Liz Atkinson
Mundo Estados Unidos
Uma família está desesperadamente à procura de um pequeno elefante de peluche, montando uma grande campanha em busca do brinquedo. O elefante tem um significado muito simbólico: no interior, dentro de uma pequena bolsa, estão as cinzas de Gabryel, o filho do casal que morreu com apenas sete anos de idade.
Numa publicação no Facebook, Liz Atkinson explicou que o elefante, denominado Bruce, viajou com a família, natural do estado norte-americano do Iowa, até à Flórida. A ideia era levar o filho ainda vivo, Sebastyan, juntamente com os restos de Gabryel, pelos resorts e diversões da Disney, perto de Orlando, durante o aniversário do filho falecido.
Liz contou que ficaram num resort junto à Cocoa Beach e o elefante acompanhou sempre a família. A certo ponto, após uma viagem de barco, Atkinson escreveu que não se recorda de ver o elefante junto aos pertences da família. Mas a mãe explica que não deu pelo desaparecimento do peluche e continuou com a viagem por vários outros locais.
"Quando chegamos a casa, procuramos por TODO O LADO. Todos os sacos. Ele desapareceu. Ligamos para cada um dos locais listados e preenchamos um formulário de perdidos e achados. Ninguém o encontrou", disse.
Gabryel morreu em 2022, a apenas 16 dias de fazer oito anos. Segundo explica no Facebook a mãe, a criança sofreu de uma anormalidade no cromossoma 9, que se manifestou sob a forma de problemas cardíacos e renais, além de graves dificuldades cognitivas. Bruce, o elefante, acompanhou o menino ao longo de mais de 50 cirurgias, consultas e procedimentos, e dormiu ao seu lado todas as noites, antes de Gabryel acabar por morrer. Desde então, passou a fazer companhia aos pais.
Depois de publicar a mensagem, Liz Atkinson descobriu que câmaras de vigilância 'apanharam' Bruce junto à família num espetáculo, nos braços de Sebastyan. No entanto, quando chegaram ao carro, o animal de brincar não se encontrava com eles.
"Nunca, em um milhão de anos, pensei que lidar com o luto iria toldar tanto a minha memória que me esqueceria dele em qualquer lado, e fiz tudo para ter a certeza que ele estivesse sempre num saco ou nos meus braços", lamentou Liz.
A família continua, no entanto, com esperança. E a publicação foi entretanto partilhada por mais de 10 mil pessoas, com centenas de utilizadores a manifestarem o seu apoio e a garantirem que irão tentar estar atentos ao surgimento do peluche.
Leia Também: Mulher descobre urna à venda por menos de 5 euros. Tinha nome e cinzas
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