Corrente humana com 123 km é "montagem de propaganda"
A presidente de Navarra e da União do Povo Navarro (UPN) qualificou hoje a corrente humana, que reuniu 150 mil pessoas ao longo de 123 quilómetros, como "montagem propagandística que nada tem de espontâneo ou de liberdade".
© Reuters
Mundo Navarra
Uma corrente humana para reivindicar o direito dos bascos a decidirem o destino da sua região juntou hoje, segundo os organizadores do grupo "Gure Esku Dago" ("Está nas nossas mãos"), mais 150 mil pessoas, ao longo de 123 quilómetros, entre Durango, na Biscaia, e Pamplona, no norte de Espanha.
"Por muito que sorriam aqueles que iniciaram esta corrente, os primeiros que a propuseram são aqueles que calaram ou justificaram assassinatos como o de Tomás Caballero ou José Javier Múgica (autarcas da UPN assassinados pela ETA)", afirmou Yolanda Barcina.
Falando na assembleia geral do seu partido, a responsável política referiu que sempre defendeu a memória de todas as vítimas do terrorismo e que nunca estará com "aqueles que calaram ou guardaram silêncio".
O movimento que promoveu a corrente humana é, segundo Yolanda Barcina, "um projeto totalitário, de coação, de propaganda, de nacionalismo obrigatório, que pretende impor à maioria dos habitantes de Navarra aquilo que uma minoria pensa".
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