Governo brasileiro exonera general responsável pela segurança do Planalto

O governo brasileiro exonerou o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes do Comando Militar do Planalto, que prestará depoimento hoje na Polícia Federal devido aos atos de vandalismo de apoiantes de Jair Bolsonaro em Brasília.

Governo brasileiro exonera general responsável pela segurança do Planalto em 08 de janeiro

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Lusa
12/04/2023 20:09 ‧ 12/04/2023 por Lusa

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Brasil

A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União na terça-feira, na véspera dos depoimentos do general e de outros militares sobre a sua eventual participação nos atos de vandalismo nas sedes dos três poderes realizados por apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro em 08 de janeiro, para tentar destituir o atual Governo liderado pelo Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.

O militar já estava afastado do posto desde 16 de fevereiro, mas a sua exoneração do cargo não havia sido oficializada.

Dutra era o chefe do Comando Militar do Planalto que faz a segurança do Palácio do Planalto, sede do executivo brasileiro, por ocasião das invasões 'bolsonaristas'.

Há a suspeita de que o general teria impedido que um acampamento instalado em frente ao Quartel-General da Força em Brasília por extremistas fosse desmontado.

Também lhe é atribuída a decisão de retardar a prisão -- o que poderá ter facilitado a fuga de apoiantes do ex-presidente que levaram o caos à capital brasileira que retornaram ao acampamento após a invasão da Praça dos Três Poderes.

Na ocasião, o general alegou que uma ação noturna para prender os 'bolsonaristas' que estavam no acampamento poderia terminar em violência. Dutra citou que havia mulheres, crianças e idosos entre os acampados que pediam aos militares que realizassem um golpe de Estado.

A ação de impedir prisões no acampamento no dia dos atos de vandalismo pode ter favorecido invasores e vândalos que estiveram nas sedes dos três poderes, já que alguns presos disseram à justiça que foram orientados por militares a fugirem e esvaziarem o local depois dos ataques.

Segundo o jornal O Globo, 89 militares do Exército prestam hoje depoimento na Academia Nacional da Polícia Federal. A polícia brasileira montou um esquema especial para realizar todos os depoimentos no mesmo dia.

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