Dos 397 migrantes que regressaram voluntariamente aos países de origem, 352 são homens, 32 são mulheres e 13 são crianças, refere o relatório semanal da OIM.
Desde o início do ano, a organização registou 11.526 migrantes, 382 dos quais crianças, devolvidos ao país norte-africano em interceções marítimas, enquanto 265 morreram e 277 desapareceram nesta rota marítima.
Com a queda do regime de Muammar Kadhafi, em 2011, a Líbia tornou-se um país de trânsito maciço de migrantes para a Europa, provenientes principalmente dos países da África Subsaariana, e este ano volta a ser o principal ponto de partida na rota do Mediterrâneo Central.
A organização impulsionou o programa de retorno voluntário assistido (RVA) que, segundo a OIM, "serviu como corda de salva-vidas" para os migrantes que procuram regressar voluntariamente às suas casas.
De acordo com os últimos dados publicados pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), o número de refugiados e requerentes de asilo na Líbia atingiu 92.436 pessoas, a maioria proveniente do Sudão.
Em 2025, dos 29.705 migrantes que chegaram às costas italianas vindas do norte de África, 26.893 partiram da Líbia.
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