AIMA diz que estudos do Observatório das Migrações estão disponíveis

A Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) prometeu hoje que o acesso integral às publicações científicas do Observatório das Migrações (OM) ficarão disponíveis no novo 'website' da instituição e que, até lá, atende todos os pedidos de consulta.

 Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA)

© REINALDO RODRIGUES/Global Imagens

Lusa
25/06/2025 16:05 ‧ há 3 horas por Lusa

País

AIMA

Em resposta a uma carta aberta de mais de uma centena de investigadores académicos e associações a pedir o acesso ao acervo técnico da OM, a AIMA informa no seu portal na Internet que "o restabelecimento do acesso integral às publicações científicas e técnico-científicas do OM está em curso, estando o novo 'website' dedicado exclusivamente ao trabalho desenvolvido pelo Observatório em fase final de desenvolvimento".

 

Até à disponibilização na página online, o "OM assegura a consulta presencial no centro de documentação que funciona nas suas instalações em Lisboa e o envio dos materiais em PDF que venham a ser solicitados".

Além disso, o "OM tem respondido a todas as solicitações que lhe foram remetidas até à data e continuará a fazê-lo, no cumprimento de uma das suas funções principais: assegurar a disponibilização de informação atualizada e rigorosa sobre migrações e migrantes em Portugal", refere a AIMA, salientando que os pedidos podem ser dirigidos para o endereço eletrónico da organização.

Na carta aberta, os subscritores consideram que a eliminação desses estudos representa "um retrocesso significativo, contrariando a própria essência da investigação científica" nos tempos atuais cuja tendência é de acesso livre, como é política da própria Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).

Na carta dirigida ao ministro da Presidência, ao secretário de Estado Adjunto da Presidência e Imigração, ao presidente da e ao coordenador científico do OM, os signatários manifestam a sua "profunda preocupação em relação à remoção da coleção dos estudos publicados online" pela organização.

"A comunidade académica, em particular os/as investigadores/as na área de estudos migratórios, lamenta profundamente a perda do acesso a este acervo digital, porque a ciência progride através da construção sobre o conhecimento ja´ existente".

Leia Também: Há 50 mil processos contra AIMA. Tribunal não sabe quantos são inúteis

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