Líder russófono da Crimeia reivindica derrube de 'drone' ucraniano

O líder russófono da península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, afirmou hoje que a defesa antiaérea derrubou um 'drone' na zona de Simferopol, após vários 'media' se terem referido a fortes explosões.

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© Getty Images

Lusa
29/03/2023 20:00 ‧ 29/03/2023 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

"Foi derrubado um 'drone' [aparelho aéreo não tripulado] na região de Simferopol. Caiu no campo. Não há vítimas nem destruição", indicou Serguei Axionov, numa mensagem publicada na plataforma Telegram.

Contas russas e ucranianas na plataforma Telegram tinham dado conta previamente de explosões na aldeia de Hvardiiske, a norte de Simferopol.

A conta russa Astra relatou que a explosão ocorreu perto de uma base aérea, enquanto um outro canal russo, Mash, referiu-se a uma forte deflagração que foi sentida na povoação vizinha de Ikromnoye, perto do aeroporto de Simferopol.

Nos últimos 13 meses, a península da Crimeia tem sido alvo de vários ataques atribuídos à Ucrânia.

Em agosto de 2022, a península tornou-se num objetivo militar, na sequência de uma operação de sabotagem contra um arsenal do Exército russo e suspeitas de explosões num aeródromo russo.

Poucos meses depois, em outubro, a ponte da Crimeia, inaugurada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, em 2018 e que une a Crimeia à Rússia continental no estreito de Kersh, ficou danificada na sequência de um atentado com explosivos atribuído por Moscovo à Ucrânia.

Durante o mês em curso, a Rússia tinha já repelido um ataque de 'drones' navais contra Sebastopol, a principal base da frota russa do Mar Negro, e denunciou outra ação com 'drones' em direção à cidade de Dzhankoi, norte da península. Esta localidade é considerada um interface ferroviário a partir do qual a Rússia abastece em armamento os seus exércitos nas províncias de Kherson e de Zaporijia.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

As informações sobre a guerra na Ucrânia divulgadas pelas duas partes não podem ser frequentemente confirmadas de forma independente.

Leia Também: EUA. Senado aprova revogação de medida que aprovou guerra no Iraque

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