O Departamento do Tesouro dos EUA anunciou uma nova tranche de sanções a três entidades e nove indivíduos da Bielorrússia, no seguimento da invasão russa da Ucrânia, que contou com o apoio de Minsk.
"O regime autoritário de [Alexander] Lukashenko depende de empresas estatais e funcionários importantes para gerar receitas substanciais que permitem atos opressivos contra o povo bielorrusso", pode ler-se no comunicado do Tesouro norte-americano.
"Continuamos comprometidos em impor custos ao regime de Lukashenko pela sua supressão da democracia e apoio à guerra escolhida por Putin", conclui a nota informativa.
Um dos itens incluídos nas sanções é uma aeronave de luxo utilizada pelo presidente bielorrusso.
As sanções, dizem os norte-americanos, são uma resposta "à repressão brutal contra o movimento pró-democracia e a sociedade civil em torno da eleição presidencial fraudulenta de agosto de 2020". Com elas, os EUA realçam a sua "disposição de responsabilizar o regime de Minsk pela sua cumplicidade na guerra injustificada em curso da Federação Russa contra a Ucrânia".
A Rússia deu início a uma invasão em grande escala da Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, espoletando um conflito armado que já causou, segundo a ONU, a morte de mais de 8.300 civis. A Bielorrússia, que faz fronteira a norte com a Ucrânia, tem sido aliada de Vladimir Putin nos seus avanços sobre o país.
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