Um trabalhador humanitário norte-americano, que foi mantido como refém na África Ocidental durante mais de seis anos, foi libertada. O anúncio foi feito, esta segunda-feira, pelas autoridades e pela família de Jeff Woodke, que disseram que o homem está "emocionado por estar livre".
Jeff Woodke foi sequestrado a 14 de outubro de 2016, na sua casa, na cidade de Abalak, Níger, por fundamentalistas islâmicos.
De acordo com o porta-voz da família, Bob Klamser, citado pela NBC News, a esposa de Woodke encontrava-se na casa da família na Califórnia quando foi informada sobre a libertação do marido, com quem conversou durante uma hora. A família não estava à espera deste desfecho.
"Ele estava de bom humor e emocionado por estar livre (...) Está a passar por avaliação médica e trabalhará com a sua família e o governo dos Estados Unidos nos planos de voltar para casa e reunir-se com a família", informaram.
"A mulher de Woodke expressou os seus profundos agradecimentos a muitas pessoas em governos e outras pessoas ao redor do mundo que trabalharam tanto para ver este resultado", acrescentam.
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, emitiu um comunicado, no qual se mostrou satisfeito por ver a libertação do norte-americano. "Os EUA agradecem ao Níger pela sua ajuda em trazê-lo de volta para casa para todos os que sentem a sua falta e o amam. Agradeço a tantos no nosso governo que trabalharam incansavelmente para garantir a sua liberdade", lê-se.
Também o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, agradeceu a Roger Carstens, enviado presidencial especial dos Estados Unidos para assuntos de reféns, e outros funcionários do departamento que, durante anos, se debruçou sobre a situação de Woodke.
É de realçar que, esta segunda-feira, Emmanuel Macron, presidente de França, também anunciou que o jornalista Olivier Dubois havia sido libertado após quase dois anos de cativeiro em África. Dubois tinha desaparecido na cidade de Gao, no norte do Mali, em abril de 2021.
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