Trabalhador humanitário dos EUA raptado em 2016 no Níger foi libertado

Norte-americano pertencia a organização não-governamental humanitária e ajudava populações nómadas em Abalak.

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Notícias ao Minuto
20/03/2023 17:32 ‧ 20/03/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

EUA

Um trabalhador humanitário norte-americano, que foi mantido como refém na África Ocidental durante mais de seis anos, foi libertada. O anúncio foi feito, esta segunda-feira, pelas autoridades e pela família de Jeff Woodke, que disseram que o homem está "emocionado por estar livre".

Jeff Woodke foi sequestrado a 14 de outubro de 2016, na sua casa, na cidade de Abalak, Níger, por fundamentalistas islâmicos.

De acordo com o porta-voz da família, Bob Klamser, citado pela NBC News, a esposa de Woodke encontrava-se na casa da família na Califórnia quando foi informada sobre a libertação do marido, com quem conversou durante uma hora. A família não estava à espera deste desfecho.

"Ele estava de bom humor e emocionado por estar livre (...) Está a passar por avaliação médica e trabalhará com a sua família e o governo dos Estados Unidos nos planos de voltar para casa e reunir-se com a família", informaram.

"A mulher de Woodke expressou os seus profundos agradecimentos a muitas pessoas em governos e outras pessoas ao redor do mundo que trabalharam tanto para ver este resultado", acrescentam.

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, emitiu um comunicado, no qual se mostrou satisfeito por ver a libertação do norte-americano. "Os EUA agradecem ao Níger pela sua ajuda em trazê-lo de volta para casa para todos os que sentem a sua falta e o amam. Agradeço a tantos no nosso governo que trabalharam incansavelmente para garantir a sua liberdade", lê-se.

Também o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, agradeceu a Roger Carstens, enviado presidencial especial dos Estados Unidos para assuntos de reféns, e outros funcionários do departamento que, durante anos, se debruçou sobre a situação de Woodke.

É de realçar que, esta segunda-feira, Emmanuel Macron, presidente de França, também anunciou que o jornalista Olivier Dubois havia sido libertado após quase dois anos de cativeiro em África. Dubois tinha desaparecido na cidade de Gao, no norte do Mali, em abril de 2021.

Leia Também: Políticos, jornalistas e ONG espanhóis ouvidos devido a espionagem

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