EUA querem Suécia na NATO "o mais depressa possível"

Os Estados Unidos da América (EUA) saudaram hoje a decisão do Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, de ratificar a adesão da Finlândia à NATO e pediram que adote a mesma posição face à Suécia.

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© Jim Lo Scalzo/EPA/Bloomberg via Getty Images

Lusa
17/03/2023 19:06 ‧ 17/03/2023 por Lusa

Mundo

NATO

"Os Estados Unidos consideram que os dois países devem tornar-se membros da NATO o mais depressa possível", declarou Jake Sullivan, conselheiro de Segurança nacional da Casa Branca, em comunicado.

A administração norte-americana liderada por Joe Biden "saúda o anúncio do Presidente Erdogan de que enviará os protocolos de adesão da Finlândia à NATO ao parlamento turco e espera a rápida conclusão deste processo", prosseguiu Sullivan.

Em simultâneo, o representante exortou a Turquia para que "também ratifique rapidamente os protocolos de adesão da Suécia".

"A Suécia e a Finlândia são fortes parceiros que partilham os valores da NATO, vão fortalecer a Aliança e contribuir para a segurança europeia", disse ainda o assessor para a segurança do Presidente Biden.

Erdogan anunciou hoje que decidiu dissociar o processo de ratificação da Finlândia por considerar que a Suécia ainda não atendeu às exigências turcas de extraditar pessoas que considera vinculadas com "organizações terroristas", em particular entre a comunidade curda exilada no país nórdico.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou hoje que a integração plena da Suécia na Aliança Atlântica "é o que importa", mesmo que não ocorra em simultâneo com a Finlândia.

A Turquia e a Hungria são os únicos dos 30 Estados-membros da organização militar aliada que ainda não ratificaram a adesão da Suécia e Finlândia, um processo iniciado em 2022 na cimeira da NATO que decorreu em Madrid.

O parlamento húngaro votará em 27 de março a entrada da Finlândia na NATO.

No mesmo comunicado, Sullivan também pediu à Hungria que "conclua sem demoras a ratificação deste processo para a Finlândia e para a Suécia".

A Finlândia e a Suécia prescindiram da sua tradicional política de não-alinhamento militar e pediram a adesão à Aliança Atlântica na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022.

Leia Também: TPI identificou "centenas de crianças" que foram deportadas para Rússia

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