"A aterrar em Bagdade. Estou aqui para reafirmar a parceria estratégica entre os Estados Unidos e o Iraque, quando avançamos para um Iraque mais seguro, estável e soberano", afirmou o chefe do Pentágono.
A visita ocorre quando o Iraque assinala 20 anos da invasão norte-americana contra o regime de Saddam Hussein. A ofensiva, lançada em 20 de março de 2003 por tropas norte-americanas apoiadas por uma coligação internacional, abriu uma das páginas mais sangrentas da história do Iraque.
Bagdade tem sido palco de um intenso debate diplomático nas últimas semanas. Líderes iraquianos receberam sucessivamente os chefes da diplomacia da Arábia Saudita, Irão e Rússia, antes da visita, no início de março, do secretário-geral da ONU, António Guterres.
O Iraque é um aliado leal do Irão, no entanto, mantém laços muito fortes com Washington, particularmente ao nível militar.
Tropas norte-americanas continuam destacadas no Iraque como parte da coligação internacional liderada por Washington na luta contra os 'jihadistas' do grupo Estado Islâmico (EI).
O EI, que começou a estar presente no Iraque em 2017, continua a reivindicar eventuais ataques que ocorrem no país e a coligação internacional permanece mobilizada para impedir o seu ressurgimento.
No final de 2021, o Iraque anunciou o "fim da missão de combate" da coligação internacional, mas as tropas continuam em solo iraquiano para exercer uma função de treino e assessoria às Forças Armadas iraquianas.
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