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Macron quer mais "transparência" no financiamento do islamismo em França

O presidente francês, Emmanuel Macron, pediu hoje maior transparência na forma de financiamento dos movimentos islâmicos em França, para afastar interferências, muitas vezes estrangeiras, que prejudicam o desenvolvimento de um "Islão do Iluminismo".

Macron quer mais "transparência" no financiamento do islamismo em França
Notícias ao Minuto

13:26 - 16/02/23 por Lusa

Mundo Islamismo

Por ocasião do primeiro aniversário do Fórum do Islão em França (Forif), o Presidente francês defendeu que ainda há "montanhas para mover" sobre o financiamento da fé muçulmana, o estatuto dos imãs ou a luta contra a propaganda.

O Forif - um organismo de diálogo entre a sociedade civil e o Estado - foi criado em fevereiro de 2022 pelo ministro do Interior, Gérald Darmanin, após o discurso do Presidente Macron em Les Mureaux (região de Paris), onde, em 2020, este tinha definido a sua política contra os radicais Islamismo.

Hoje, Macron apontou a existência de mecanismos opacos, interferências e jogos de influência, que subsistem apesar dos esforços governamentais, acrescentando que "não é o discurso em Mureaux, nem a lei, nem o Forif" que os pode travar.

"Temos de esclarecer o financiamento", pediu o chefe de Estado, de forma que garanta durabilidade, transparência e e respeito pela laicidade. Macron não entrou em pormenores sobre as vias de trabalho, apenas pediu que se "redobrem esforços".

"Se, de alguma forma, deixarmos a outros a tarefa de formar ou exportar para França quem venha fazer o trabalho de propaganda, continuar na mesma como há 20 anos, ou seja, a lamentar as consequências do que sabemos serem as causas", lamentou Emmanuel Macron.

O líder francês defendeu "um sistema que permita que, quando as pessoas que pregam dizem coisas malucas que ameaçam a República e desrespeitam a religião do Islão, lhes possamos dizer 'você não pode fazer isso'".

Macron disse ainda querer "maior transparência" no financiamento da peregrinação a Meca e lutar contra o "discurso manipulador" de alguns agentes religiosos.

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