Os deputados do partido de esquerda radical Economic Freedom front (EFF), de Julius Malema, terceira maior força política no país, e do African Trasformation Movement (ATM), foram retirados à força do hemiciclo por elementos de segurança armados, incluindo do parlamento, sob a instrução da presidente da Assembleia Nacional da África do Sul.
"Serviços de segurança da República da África do Sul por favor intervenham. Os trabalhos estão suspensos por 10 minutos", gritou em voz alta Nosiviwe Mapisa-Nqakula, demonstrando grande dificuldade em conter a situação instalada.
Os deputados do segundo maior partido da oposição na África do Sul atrasaram ruidosamente o início da intervenção do chefe de Estado sul-africano, prevista para começar às 19h00 (17h00 em Lisboa), por quase uma hora.
O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, está sob pressão interna para convencer a maioria negra do país de que o seu Governo do Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês) resolverá os problemas socioeconómicos do país, incluindo a atual crise de eletricidade, juntamente com o agravamento do custo de vida no seu discurso anual sobre o estado da nação.
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