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Caso de 'doença das vacas loucas' detetado nos Países Baixos

O governo garante que a vaca em questão não entrou na cadeia alimentar e foi morta, sem risco de saúde para os consumidores.

Caso de 'doença das vacas loucas' detetado nos Países Baixos
Notícias ao Minuto

17:28 - 01/02/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Vacas loucas

Mais de onze anos depois do último caso registado, os Países Baixos registaram esta quarta-feira um novo caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), comummente conhecida como 'doença das vacas loucas'.

O caso foi detetado numa vaca que morreu recentemente numa quinta neerlandesa, tendo a infraestrutura sido encerrada e condicionada pelas autoridades.

Numa carta, citada pela Reuters, o ministro da Agricultura do país, Piet Adema, confirmou o sucedido e afirmou que o animal infetado "não entrou na cadeia alimentar e não é um risco para a segurança alimentar".

A localização da quinta em questão não foi divulgada pelo governo.

As autoridades neerlandesas vão agora investigar o cadáver do animal, para descobrir que variante é que afetou o bovino em questão. Isto porque, enquanto a variante clássica da EEB surge se o animal comer ração contaminada, uma outra variante pode ocorrer por via natural.

Será também rastreada a origem da alimentação da vaca, de modo a abater outras que tenham sido alimentadas com a mesma ração, por prevenção. E, acrescenta o governo, serão também testadas as crias que a vaca possa eventualmente ter tido.

A 'doença das vacas loucas' é uma doença letal para os humanos que comam alimentos contaminados, afetando o cérebro (a variante que afeta o ser humano é denominada Síndrome de Creutzfeldt-Jakob). Apesar de não existir uma cura, a doença pode ser contornada se o tratamento for rápido e se o diagnóstico surgir cedo.

A EEB começou a ser detetada com maior frequência no final dos anos 80 pelas autoridades do Reino Unido, depois de centenas de pessoas ficarem doentes com comida contaminada. Desde essa altura que já foram abatidos 4,5 milhões de animais para conter a propagação da doença que, entretanto, tem vindo a cair a pique devido às restrições implementadas na produção de ração e no controlo animal.

A doença continua a matar, vários anos após o último surto que preocupou as autoridades ocidentais: em 2020, a doença matou 538 pessoas nos Estados Unidos, segundo dados do Centro de Prevenção de Doenças norte-americano.

Leia Também: Gripe das aves em quinta de visons da Galiza preocupa virologistas

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