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Timor-Leste. OMS alerta para "riscos " de xarope para a tosse contaminado

Timor-Leste é um dos sete países referenciados esta semana pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para os riscos de contaminação com xarope para a tosse, de que resultaram, em três deles, 300 mortes.

Timor-Leste. OMS alerta para "riscos " de xarope para a tosse contaminado
Notícias ao Minuto

14:49 - 24/01/23 por Lusa

Mundo OMS

Numa declaração distribuída na segunda-feira, a OMS refere que além da Indonésia, Gâmbia e Uzbequistão, onde se registaram os óbitos, sobretudo de crianças, há mais quatro países -- Timor-Leste, Filipinas, Senegal e Camboja -, em que apesar de não haver provas da presença dos xaropes contaminados verificam-se "riscos potenciais" disso se verificar.

Perante a proliferação de casos, a OMS apelou na segunda-feira à comunidade internacional para que aumente os esforços de deteção e eliminação daquele tipo de produtos contaminados.

Os xaropes contaminados continham altos níveis de dietilenoglicol e etileno glicol, produtos químicos tóxicos regularmente usados ??como solventes industriais e agentes anticongelantes que podem ser fatais mesmo se ingeridos em pequenas quantidades, impossibilitando o uso farmacêutico.

A OMS emitiu três alertas sobre xaropes contaminados deste tipo: primeiro em outubro, quando foram encontrados na Gâmbia (onde se acredita terem causado pelo menos 70 mortes), no mês seguinte outro para a Indonésia (com cerca de 200 mortes) e este mês no Uzbequistão, onde pelo menos 21 mortes foram registadas.

A maioria das vítimas são crianças com menos de cinco anos, alertou a agência da ONU com sede em Genebra.

Os alertas, que foram também enviados aos demais 194 países membros da OMS, recomendam a retirada desses xaropes contaminados caso sejam encontrados noutros mercados, o aumento das medidas de fiscalização e notificação imediata à agência internacional caso novos casos sejam constatados.

O alerta para a Gâmbia incidiu sobre os xaropes produzidos pelo laboratório indiano Maiden Pharmaceuticals, o do Uzbequistão para produtos similares da também indiana Marion Biotech, e o da Indonésia referente a produtos fabricados localmente, a maior parte deles pela empresa PT Afi Farma.

Leia Também: OMS quer angariar 2,34 mil milhões para responder a emergências de saúde

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