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Órgão pede punição a funcionários públicos envolvidos em invasão

A Controladoria-Geral da União (CGU), órgão de controlo do Governo Federal brasileiro, informou hoje em nota que trabalhará na investigação e punição eventual de funcionários públicos federais envolvidos nos atos de invasão e depredação de património público em Brasília.

Órgão pede punição a funcionários públicos envolvidos em invasão
Notícias ao Minuto

07:16 - 09/01/23 por Lusa

Mundo Brasil

"Diante dos nefastos factos ocorridos neste domingo", a CGU informou que "orientará todos os órgãos e entidades do poder executivo federal a proceder à devida instauração de processos administrativos para apurar e punir exemplarmente servidores públicos federais que, tendo participado dos atos de invasão de repartições e depredação do património público, atentaram contra os deveres de lealdade às instituições", diz o comunicado.

A CGU completou informando que os funcionários públicos envolvidos nas invasões comandadas por apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro a edifícios públicos em Brasília "poderão ser demitidos por lesão aos cofres públicos e delapidação do património nacional".

Apoiantes do ex-presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, invadiram e vandalizaram no domingo as sedes dos três poderes do país em Brasília, obrigando à intervenção federal para repor a ordem e suscitando a condenação da comunidade internacional.

A Polícia Militar conseguiu, entretanto, recuperar o controlo da sede do Supremo Tribunal Federal (STF), do Congresso e do Palácio do Planalto, assim como desocupar totalmente a Praça dos Três Poderes, na capital brasileira, numa operação de que resultaram pelo menos 200 detenções.

A invasão começou depois de militantes da extrema-direita brasileira apoiantes do anterior presidente, derrotado por Lula da Silva nas eleições de outubro passado, terem convocado um protesto para a Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Há imagens mostrando grande destruição de obras de artes, documentos, móveis, salas e janelas no Congresso, Palácio do Planalto e na sede do STF.

Leia Também: Apoiantes de Bolsonaro roubaram armas do palácio presidencial

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