A corveta 'Sukhothai' afundou-se no domingo à noite, no Golfo da Tailândia, a cerca de 30 quilómetros da costa de Bang Saphan (sul), com 105 pessoas a bordo.
O naufrágio desencadeou uma vasta operação de salvamento que permitiu resgatar com vida 76 membros da tripulação e recuperar 14 corpos, prosseguindo as buscas para tentar encontrar os restantes 15, segundo o jornal tailandês Bangkok Post.
Os corpos encontrados hoje, que segundo "indicações iniciais" eram membros da tripulação, serão sujeitos a análise de ADN, disse a Marinha tailandesa, citada pela agência francesa AFP.
Vários navios de guerra, aviões de patrulha e helicópteros foram destacados para a área de busca, com o apoio de equipas locais, voluntários e do setor privado, segundo a Marinha.
"Esta é uma das piores tragédias que se abateu sobre a Marinha Real Tailandesa", disse o almirante Chonlathis Navanugraha na terça-feira.
A agitação do mar, com ondas de três metros de altura de acordo com um dos sobreviventes, danificaram o sistema elétrico do navio, que ficou sem poder ser controlado pela tripulação, disse a Marinha.
Como o navio não podia ser controlado, entrou mais água, o que o fez adornar e afundar-se, estando tombado sobre um dos lados a 40 metros de profundidade.
As autoridades tailandesas reconheceram que não havia coletes salva-vidas suficientes para as 105 pessoas que estavam a bordo.
Sobreviventes entrevistados esta semana pela televisão tailandesa disseram que não havia coletes salva-vidas suficientes porque o navio transportava convidados além da tripulação normal, que é de 87 marinheiros e oficiais.
"Nesta operação, acrescentaram pessoal do Corpo de Marinha e do Comando da Defesa Aérea e Costeira, cerca de 30 pessoas. É por isso que eu penso que não havia coletes salva-vidas suficientes", disse o almirante Cherngchai Chomcherngpat na terça-feira.
O 'Sukhothai', de fabrico norte-americano, foi encomendado em 1987.
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