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"Não é bom presságio". Fornecimento de armas dos EUA "agravará guerra"

O Kremlin alertou na quarta-feira que o aumento do fornecimento de armas dos Estados Unidos para a Ucrânia agravará a guerra, e o ministro da Defesa russo pediu para expandir o corpo militar em pelo menos 500.000 pessoas.

"Não é bom presságio". Fornecimento de armas dos EUA "agravará guerra"
Notícias ao Minuto

06:27 - 22/12/22 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que as armas fornecidas pelo Ocidente a Kyiv "leva a um agravamento do conflito", observando que "não é um bom presságio para a Ucrânia".

Os comentários de Peskov foram a primeira reação da Rússia à notícia de que o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, estava a caminho de Washington para se encontrar com o seu homólogo norte-americano, Joe Biden, e discursar no Congresso.

Por sua vez, o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, disse que os militares russos reforçados incluirão 695.000 soldados contratados, dos quais 521.000 devem ser recrutados até o final de 2023.

Os militares russos tinham cerca de 400.000 soldados contratados no seu Exército de um milhão de membros antes do conflito na Ucrânia.

Todos os homens russos de 18 a 27 anos são obrigados a servir nas Forças Armadas durante um ano, mas muitos usam adiamentos da universidade e atestados médicos para evitar o recrutamento.

Shoigu disse que a faixa etária do recrutamento será alterada para de 21 a 30 anos, e os recrutas terão a opção de servir por um ano ou assinar um contrato como voluntários.

Falando durante uma reunião na tarde de quarta-feira com o seu alto escalão militar, o Presidente russo, Vladimir Putin, disse que Moscovo iria usar as lições aprendidas no conflito para "desenvolver as Forças Armadas e fortalecer a capacidade das tropas".

Putin disse que seria dado um destaque especial ao desenvolvimento das forças nucleares, descrevendo-as como "a principal garantia da soberania da Rússia".

Antes da chegada de Zelensky, os Estados Unidos anunciaram hoje que fornecerão ajuda militar à Ucrânia no valor de 1.850 milhões de dólares (1.750 milhões de euros), incluindo uma bateria de mísseis Patriot.

O anúncio da Casa Branca surgiu poucas horas antes da chegada de Zelensky, sendo que o pacote de ajuda inclui 1.000 milhões de dólares em armas e equipamentos dos 'stocks' do Pentágono, incluindo a primeira transferência do sistema de defesa aérea Patriot, e 850 milhões de dólares em financiamento através da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia (USAI, na sigla em inglês).

Parte da USAI será usada para financiar um sistema de comunicações por satélite, que provavelmente incluirá o Starlink, o crucial sistema de rede de satélites da SpaceX, de propriedade de Elon Musk.

Leia Também: EUA destinam 374 milhões de dólares para ajuda humanitária na Ucrânia

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