"Não temos essa informação", disse Klaus Iohannis, após ser questionado sobre uma possível ofensiva das tropas russas ao território moldavo.
O chefe do SIS, Alexandru Musteata, afirmou na passada segunda-feira que a federação Russa também planeava invadir a Moldova no início do próximo ano e que a concretização do cenário dependeria da evolução da guerra na Ucrânia.
O SIS apresentou esclarecimentos, após as declarações do chefe do serviços de informações, dizendo que na entrevista de Musteata "foi também feita referência à análise de vários cenários pelos quais a Rússia tentaria incluir uma invasão terrestre pelo norte da Ucrânia, em direção à Moldova".
O ministro romeno dos Negócios Estrangeiros, Bogdan Aurescu, disse hoje em visita de trabalho a Chisinau que a Rússia está "na defensiva", minimizando o cenário de invasão.
"Vemos a Ucrânia numa posição muito boa no teatro de operações. Portanto, não vejo tais construções que ponham em risco a Moldova", disse o governante.
Após a declaração de segunda-feira, Musteata advertiu que o maior depósito de munições da Europa se encontra em território da Transnístria e à guarda de soldados russos, com Moscovo a poder utilizá-lo no caso de um hipotético enfrentamento com a Moldova.
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