Um bombardeiro apresentou um defeito durante um voo em 10 de dezembro, forçando-o a realizar uma aterragem de emergência na Base Aérea de Whiteman, no Missouri, onde se incendiou, num incidente que não provocou feridos.
Esta paralisação é significativa porque há menos de 20 bombardeiros furtivos em toda a frota e esta aeronave fornece, juntamente com o B-52 Stratofortress, a capacidade aérea da tríade nuclear do país.
O B-2 tem sido destacado regularmente no Indo-Pacífico e, mais recentemente, na Europa como uma demonstração de força.
Durante a paralisação, toda a frota será inspecionada, assegurou uma porta-voz da Força Aérea norte-americana, Beth Del Vecchio.
Este bombardeiro furtivo estava programado para sobrevoar jogos universitários em 2023, mas será substituído pelo B-1 Lancer, indicou a mesma fonte.
O B-2 fez o primeiro voo em 1989 e o seu design de asa voadora serviu como base para o seu futuro substituto, o B-21 Raider, que foi lançado este mês. O B-21 está programado para fazer o seu primeiro voo no próximo ano.
Em setembro de 2021, outro B-2 em Whiteman teve que fazer uma aterragem de emergência depois do seu sistema hidráulico ter falhado, o que resultou no colapso do trem de aterragem do bombardeiro.
A asa esquerda do bombardeiro arrastou-se durante cerca de um quilómetro antes de a aeronave parar, o que causou pelo menos 10 milhões de dólares (cerca de 9,4 milhões de euros) de danos na aeronave.
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