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Finlândia defende garantias de segurança contra e não a favor da Rússia

O ministro dos Negócios Estrangeiros finlandês defendeu esta segunda-feira que a Ucrânia e países aliados devem ter garantiras de segurança contra a Rússia, numa eventual negociação para o fim da guerra, rejeitando uma ideia contrária defendida pelo Presidente francês.

Finlândia defende garantias de segurança contra e não a favor da Rússia
Notícias ao Minuto

22:53 - 05/12/22 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

"Na situação atual, o que precisamos são garantias específicas contra a Rússia e isso vale tanto para a Ucrânia como para outros países", analisou o chefe da diplomacia finlandesa durante uma conferência de imprensa, citado pela estação Yle.

Pekka Haavisto salientou que a Rússia está a agir contra o tabuleiro de xadrez político internacional, ao invadir e atacar a Ucrânia, mas apontou que Moscovo também lidera outros conflitos em países como a Geórgia.

O Governo finlandês reagiu desta forma a uma entrevista do chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, a uma televisão francesa na semana passada, após uma reunião com o homólogo norte-americano, Joe Biden, em Washington.

Macron defendeu que devem ser dadas garantias de segurança à Rússia, para encorajar o regresso de Moscovo à mesa das negociações com as autoridades ucranianas.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.702 civis mortos e 10.479 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: Ataques com mísseis em todo o país. Ucranianos abrigados no metro em Kyiv

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